João Felipe da
Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN,
membro do IHGRN e do INRG
Ultimamente tenho feito artigos genealógicos sobre pessoas
que são nossas contemporâneas, em busca de elos com os mais antigos. Hoje,
continuamos nesse caminho, iniciando com meu amigo João Bosco, que morava,
quando o conheci, em frente ao Colégio Maria Auxiliadora. Os nomes serão
escritos como aparecem nos registros da Igreja.
Aos vinte e três de março de mil novecentos e quarenta e
sete, nesta Catedral, batizei, solenemente, a João Bosco Barreto Duclerc Pinheiro, nascido
em Natal, no Hospital Miguel Couto, a dez de fevereiro de mil novecentos e
quarenta e sete, filho legítimo de Francisco Duclerc Pinheiro e D. Marta
Barreto Pinheiro, residentes à av. Deodoro, nº 277; neto paterno de Joaquim
Anselmo Pinheiro e Paulina Generosa do Amor Divino, e materno de Pio Paes
Barreto e Maria Carolina Barreto. Foram padrinhos, Dr. Heitor Pereira Carrilho
e D. Virgínia Ribeiro Carrilho, residentes no Rio de Janeiro, representados por
Carlos Lamas e D. Berta Barreto Lamas, residentes nesta capital. E para constar
mandei lavrar este termo que assino. Monsenhor José Alves Ferreira Landim.
Pio Paes Barreto era filho de Juvino Paes Barreto e Ignez
Augusta de Albuquerque Maranhão, sendo esta filha de Amaro Barreto de
Albuquerque Maranhão e Feliciana Maria Silva Pedroza.
Meus sogros moravam em Santa Cruz, mas vieram batizar uma de
suas filhas, irmã de Graça, minha esposa, aqui em Natal, pois era aqui que
moravam os padrinhos. Segue o batismo: Aos dezesseis de abril de mil novecentos
e quarenta e sete, nesta catedral, o Reverendíssimo monsenhor João da Mata
Paiva, de minha licença, batizou, solenemente, a Joana D’arc, nascida em Santa
Cruz, Rio Grande do Norte, a dezoito de fevereiro de mil novecentos e quarenta
e sete, filha legitima de Francisco Umbelino Neto, agricultor, e D. Maria Stela
Rodrigues, residentes em Santa Cruz; neta paterna de José Umbelino Gomes e
Maria do O’ de Medeiros Gomes; e materna de José Rodrigues de Medeiros e
Felismina Rodrigues. Foram padrinhos Dr. Fernando Guilherme, farmacêutico, e D.
Elima Guilherme Gomes, residentes à rua (ilegível) nº 76. E para constar mandei
lavrar este termo que assino. Monsenhor José Alves Ferreira Landim. Joana casou
com o cardiologista Nilton Oliveira Mendes Sobrinho, em 1969.
No registro acima, José Umbelino Gomes (de Macedo) era filho
de Francisco Umbelino Gomes de Macedo e Felismina Maria de Macedo, enquanto
Maria do O’ de Medeiros era filha de Felix Antonio de Medeiros e Thereza
Duquesa de Farias. José Rodrigues e Felismina eram filhos: ele de Manoel
Rodrigues da Silva e Francisca Mirandalina de Medeiros; ela, de Francisco
Rodrigues de Freitas e Salvina Umbelina de Freitas, sendo esta última, irmã de
José Umbelino Gomes.
Valdemar, meu irmão, casou com Daisy Lucena, cujo batismo
segue: Aos dezoito de março de mil novecentos e quarenta e sete, nesta
Catedral, o Reverendíssimo Padre Francisco das Chagas Neves Gurgel, de minha
licença, batizou, solenemente, a Daisy Moraes Lucena, nascida em Natal, à av.
Rio Branco, nº 682, a quinze de julho de mil novecentos e quarenta e três,
filha legítima de José Cordeiro Lucena (Comercial José Lucena) e D. Georgina
Moraes Lucena; neta paterna de Tobias Aguiar Lucena e Maria Francelina de
Moraes (em outros registros não tem esse Moraes), e materna de Benjamin Moraes
e Brasiliana de Moraes. Foram padrinhos José Ribeiro Dantas e D. Helena Vilar
Ribeiro Dantas, residentes nesta capital. E para constar mandei lavrar este
termo que assino. Monsenhor Landim.
Na mesma data acima foi batizada uma irmã de Daisy, de nome
Dalvanira Moraes Lucena, nascida, no mesmo local acima, na data de 31 de
dezembro de mil novecentos e trinta e nove, tendo como padrinhos Dr. Sebastião
Monte, médico, e D. Nadir Correia Monte. Outro irmão de Daisy, Wellington
(José) Moraes Lucena, nasceu aos 13 de março de 1933, em Nova Cruz, mas só foi
batizado aos 13 de março de 1938, no Santuário, aqui em Natal, pelo Padre José
Dantas Adelino, tendo como padrinhos Noé Lucena e sua esposa D. Luzia de
Medeiros Lucena; nesse registro o nome completo do avô materno era Benjamim
Constant Costa Moraes, simplificado no registro de Daisy; Wellington casou com
Vera Lúcia Gentile, em 1966. Encontro batismos de mais duas irmãs de Daisy: Therezinha,
nascida em 25 de outubro de 1935, em Nova Cruz, batizada em oratório particular
em 23 de janeiro de 1936, tendo como padrinhos Aurio (é o que parece) Costa e
Maria Otília Carneiro; e Dalva, nascida em 15 de julho de 1937, batizada em 12
de agosto do mesmo ano, na capela do Tirol, tendo como padrinhos Eduardo Gurgel
Filho e Djanira de Lucena Gurgel.
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