Salvador, filho de Antonio Rodrigues de Sá, e de sua mulher Maria Rosa da Anunciação, naturais desta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, neto por parte paterna de Simão Rodrigues de Sá, e de sua mulher Luzia Pereira da Fonseca, naturais desta mesma Freguesia, pela parte materna de Nicácio de Sousa e de sua mulher Anna Antonia de Jesus da Silva, ambos naturais desta mesma Freguesia, nasceu a três de outubro de mil setecento e setenta e oito, e foi batizado aos vinte e seis de novembro do mesmo ano, de licença nossa, pelo Padre Elias, na Capela do Lugar chamando Ferreiro Torto, batizado com os Santos Óleos; foram padrinhos o capitão Manoel Rodrigues de S. Thiago, madrinha Romana, filha de Nicácio Sousa, seu avô, e não se continha mais em dito assento, o qual mandei lançar no qual me assinei, por ausência do Reverendo Vigário, me assinei. Joaquim José Pereira, Coadjutor do Rio Grande.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Casamento de Antonio Francisco da Trindade, em desobriga no Potengi.
Aos seis de outubro de mil oitocentos e trinta e cinco, em desobriga do Pontengi, depois de feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino, naturalidade de ambos os nubentes (?), e não constando impedimento algum, como se vê dos banhos, e mais papéis, que ficam em meu poder, em presença do Padre João Soares da Veiga, de minha licença, e das testemunhas Joaquim José de Mello, e Manoel Antonio de Sousa, moradores nesta Freguesia, se casaram em face da Igreja e por palavras de presente, Antonio Francico da Trindade, filho legítimo de Antonio da Trindade, e Maria Francisca, já falecida, que veio de menor de idade da Freguesia de Assú, sua naturalidae, com Josefa Maria da Conceição, natural do Brejo de Areia, donde veio de menor para esta Freguesia, filha legítimia de José Joaquim Pinheiro, já defunto, e Bernarda Maria da Conceição, e logo o dito Padre lhes deu as bençãos segundo os ritos e cerimônias da Santa Madre Igreja; do que tudo, mandei fazer este termo, que assino, Feliciano José Dornelles Vigário Collado.
Miranda Henriques e Moraes Navarro
Aos dezoito de novembro de mil oitocentos e trinta e oito, em São Gonçalo, pelas duas horas da tarde, feitas as denunciações, em minha presença e das testemunhas Joaquim de Moraes Navarro e Bernardo José Freire, se casaram José Barbosa Miranda, filho legítimo de Manoel Machado de Miranda Henriques, e Ignácia Francisca de Mello, com Josefa Joaquina de Moraes, filha natural do Capitão Lourenço José de Moraes Navarro, e Bernardina Muniz de Souza, já falecida, todos desta freguesia, e logo lhes dei as bençãos da Igreja; e para constar mandei fazer este termo em que assino. Candido José Coelho, Vigário Interino.
Antonio Martins Praça da Vila de Peniche, Freguesia de Lisboa
Encontramos dois registros de casamento de Antonio Martins Praça, da Vila de Peniche, que transcrevo para cá. Os documentos nem sempre são totalmente legíveis, mas de qualquer forma pudemos salvar as informações básicas dos registros.
Aos vinte e nove de Dezembro de mil setecentos e trinta e nove anos, pela meia noite, pouco mais ou menos, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte, em cujo lugar os contraentes são moradores, sendo dispensados nas denunciações por licença do Senhor Reverendo Visitador, o Doutor Felis Machado Freyre, que nesta cidade se achava de visita, na qual foram compreendidos os ditos contraentes, em presença do Revendo Coadjutor da dita Igreja João Gomes Freire, que fazia vezes de Paróco, em minha ausência, sendo presente por testemunhas o sargento-mor Sebastião Cardoso Batalha, e Agostinho Cardoso Batalha, pessoas conhecidas, se casaram em face da Igreja, solenemente, por palavras, Antonio Martins da Praça Amarello, filho legítimo de João Martins da Praça, e de sua mulher Maria Martins França Amarello, naturais da Vila de Penixe, freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, Bispado de Lisboa, com Angela de Oliveira, preta forra, natural da Costa da Mina, moradores na Ribeira desta cidade, fregueses da dita paróquia, e aos treze de janeiro de mil setecentos e quarenta lhe deu o dito Reverendo Coadjutor as bençãos conforme os ritos cerimoniais da Santa Madre Igreja, do que tudo mandei fazer este assento, que por verdade assinei. Manuel Correa Gomes, vigário. Agostinho Cardoso Batalha. Sebastião Cardoso Batalha.
Embora o registro a seguir não faça menção, acredito que Dona Angela faleceu, pois há um segundo casamento de Antonio Martins, como podemos ver a seguir.
Aos dezoito de abril de mil setecentos e quarenta e seis anos, na Capela de Nosa Senhora da Conceição de Jundiahy, desta freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte, feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino, nesta Matriz, e na Igreja do Senhor São Miguel da Missão de Guajiru, (ilegível) foi a contraente moradora, e na sobredita Capela de Jundiahy, onde de presente é moradora (ilegivel) desta dita Igreja, sem se descobrir impedimento, em presença do Reverendo Licenciado Antonio de Andrade de Araújo, de licença minha, sendo presente por testemunhas o sargento-mor Hilário de Castro Rocha, e o sargento-mor, Dionísio da Costa Soares, pessoas conhecidas, os quais vinham assinados juntamente com o Reverendo Padre assistente, conforme a licença que dei, segundo o provimento do Reverendo Senhor Doutor Visitador, nos capítulos de visita, se casaram em face da Igreja, solenemente por palavras, Antonio Martins Prassa, homem viúvo (não dize de quem) natural da Vila de Penixe, Arcebispado de Lisboa, filho legítimo de Joam Martins Praça, e de sua mulher Maria Martins Amarella, já defunta, com Maria Antonia das Neves, filha legítima do capitão Antonio Teixeira Coelho, já defunto, e de sua mulher que foi Ignácia (ilegível), natural desta dita freguesia, e ambos os contraentes dela moradores, e logo lhe dei as bençãos conforme os ritos e cerimonias da Santa Madre Igreja, e pelo assento que me veio do dito Reverendo mandei fazer este em que por verdade me assinei. Manuel Correa Gomes, vigário.
Vejamos agora o casamento de Antonio Martins Praça Junior, filho de Antonio e Maria Antonia. Observe que nessa data, Dona Maria Antonia já era falecida, e portanto seu marido estava viúvo mais uma vez.
Aos seis de julho de mil setecentos e sessenta e sete, na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, pelas quatro horas da tarde, corridos os banhos juxta tridentinum, sem se descobrir impedimento algum, até a hora do seu recebimento, de licença minha, em presença do Padre Antonio de Sousa Nunes, se casaram com palavras de presente in facie Eclesia, Antonio Martins Praça, filho de Antonio Martins Praça, e de Maria Antonia, já defunta, com Josefa Mendonça, filha legítima de Manoel de Sousa Nunes, e Maria da Apresentação, presentes por testemunhas o Alferes Antonio da Sylva, e o cabo de esquadra, José Sylvestre de Morais Navarro, que logo assinaram; e logo lhes deu as bençãos conforme os ritos da Santa Madre Igreja de Roma; do que fiz este termo em que por verdade me assino. Pantaleão da Costa de Araújo. Vigário do Rio Grande.José Sylvestre de Morais Navarro.
A terceira esposa de Antonio Martins Praça foi Dona Catharina Peralta Rangel, como podemos ver do óbito dela a seguir.
Aos vinte e oito de janeiro do ano de mil setecentos e setenta e quatro, faleceu Dona Catharina Peralta Rangel, com seu testamento, casada com Antonio Martins Praça, de idade de sessenta e tantos anos, com todos os sacramentos, e foi sepultada na Matriz, sendo encomendada, de licença minha, pelo padre Coadjutor Bonifácio da Rocha Vieira, envolto em hábito de São Francisco, do que mandei lançar este assento em que me assino. Pantaleão da Costa de Araújo, vigário do Rio Grande.
Agora, os óbitos de dois filhos Antonio Martins Praça Junior e Josefa, portanto, netos de Antonio e Maria Antonia.
Aos sete de janeiro do ano de mil setecentos e setenta e oito, faleceu da vida presente, Manoel, de idade de oitos meses, filho legítimo de Antonio Martins Praça Junior e Josefa das Neves de Mendonça, foi sepultado nesta Matriz, envolto em durante preto, encomendado, de licença minha, pelo Coajutor Bonifácio da Rocha Vieira, do que mandei lançar este assento, em que por verdade assinei. Pantaleão da Costa de Araújo, vigário do Rio Grande.
Ana, filha legítima do capitão Antonio Martins Praça, e de Josefa das Neves de Mendonça, com a idade de três anos, pouco mais ou menos, foi encomendada pelo Reverendo Coadjutor o Padre Joam Tavares da Fonseca, sepultada na Igreja do Senhor Bom Jesus das Dores, envolta em hábito de tafetá roxo, aos vinte e sete de junho do mil setecentos e oitenta e quatro; e não se continha mais em dito assento que mandei lançar e para constar me assinei. Francisco de Sousa Nunes, vice-vigário do Rio Grande.
Antonio Martins Junior tinha um irmão, José Martins Praça. Vejamos, através dos batismos a seguir
Manoel, filho legítimo do capitão José Martins Praça e Dona Anna Quitéria de Mendonça, natural desta Freguesia, neto paterno de Antonio Martins Praça, natural da Vila de Penixe, Patriarcado de Lisboa, e de Maria Antonia das Neves, desta Freguesia, e materno de Domingos João Campos, natural do Viseu, e de Dona Rosa Maria de Mendonça, natural desta Freguesia, nasceu aos cinco de julho de mil setecentos e oitenta e três, e foi batizado com os Santos Óleos, na Capela de Jundiahy, pelo Reverendo Padre Manoel Antonio de Oliveira, de licença do Reverendo Vice-Vigário, Francisco de Sousa Nunes, a dezessete de setembro do dito ano, foram padrinhos José Vicente Monteiro, da cidade da Paraíba, e Maria Angélica, filha do coronel Francisco da Costa, solteira desa Freguesia; e não se continha mais no assento do que mandei fazer este, e por verdade me assinei. Pantaleão da Costa de Araújo, Vigário do Rio Grande.
Francisco, filho legítimo de José Martins Praça, e de Dona Ana Campos, neto por parte paterna de Antonio Martins Praça, natural de Portugal, e de Maria Antonia, natural desta Freguesia, e pela materna de Domingos João Campos, natural de Portugal, e de Dona Rosa Maria desta Freguesia, nasceu a dez de janeiro, de mil setecentos e oitenta e um, batizado, de licença minha, com os santos óleos, na capela de Jundiahy, pelo Padre Lus Felis; foram padrinhos Antonio Martins Praça Junior, e Nossa Senhora da Conceição, e não se continha mais no dito assento, que mandei lançar e me assino, ausente o Reverendo Vigário. Declaro que foi batizado aso vinte e tres de fevereiro do mesmo ano.
Dona Josefa faleceu no ano de 1819, e seu marido um ano depois como podemos ver a seguir;
Aos dezesseis de maio de mil oitocentos e dezenove faleceu da vida presente, nesta freguesia, tendo recebido os sacramentos D. Josefa das Neves, branca, casada com o Capitão Antonio Martins Praça, com a idade de sessenta e cinco anos, foi sepultada na Capela do Senhor Bom Jesus da Ribeira envolto em mortalha dos religiosos de São Francisco, depois de encomendada por mim Reverendo Sacerdote desta Freguesia, e para constar fiz este termo que assino, Feliciano José Dornelles.
Faleceu da vida presente, aos três de julho de mil oitocentos e vinte, o capitão Antonio Martins Praça, viúvo, de idade mais ou menos, de setenta e cinco anos, morador que foi na Ribeira, com todos os sacramentos da Igreja, envolto em hábito de São Francisco, encomendado pelo Reverendo Vigário Francisco Antonio Lumachi de Mello, sepultado solenemente nesta Matriz de grades para baixo, e para constar fiz este termo no qual me assino, Francisco Antonio Lumachi de Mello, Vigário Interino.
Aos vinte e nove de Dezembro de mil setecentos e trinta e nove anos, pela meia noite, pouco mais ou menos, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte, em cujo lugar os contraentes são moradores, sendo dispensados nas denunciações por licença do Senhor Reverendo Visitador, o Doutor Felis Machado Freyre, que nesta cidade se achava de visita, na qual foram compreendidos os ditos contraentes, em presença do Revendo Coadjutor da dita Igreja João Gomes Freire, que fazia vezes de Paróco, em minha ausência, sendo presente por testemunhas o sargento-mor Sebastião Cardoso Batalha, e Agostinho Cardoso Batalha, pessoas conhecidas, se casaram em face da Igreja, solenemente, por palavras, Antonio Martins da Praça Amarello, filho legítimo de João Martins da Praça, e de sua mulher Maria Martins França Amarello, naturais da Vila de Penixe, freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, Bispado de Lisboa, com Angela de Oliveira, preta forra, natural da Costa da Mina, moradores na Ribeira desta cidade, fregueses da dita paróquia, e aos treze de janeiro de mil setecentos e quarenta lhe deu o dito Reverendo Coadjutor as bençãos conforme os ritos cerimoniais da Santa Madre Igreja, do que tudo mandei fazer este assento, que por verdade assinei. Manuel Correa Gomes, vigário. Agostinho Cardoso Batalha. Sebastião Cardoso Batalha.
Embora o registro a seguir não faça menção, acredito que Dona Angela faleceu, pois há um segundo casamento de Antonio Martins, como podemos ver a seguir.
Aos dezoito de abril de mil setecentos e quarenta e seis anos, na Capela de Nosa Senhora da Conceição de Jundiahy, desta freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte, feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino, nesta Matriz, e na Igreja do Senhor São Miguel da Missão de Guajiru, (ilegível) foi a contraente moradora, e na sobredita Capela de Jundiahy, onde de presente é moradora (ilegivel) desta dita Igreja, sem se descobrir impedimento, em presença do Reverendo Licenciado Antonio de Andrade de Araújo, de licença minha, sendo presente por testemunhas o sargento-mor Hilário de Castro Rocha, e o sargento-mor, Dionísio da Costa Soares, pessoas conhecidas, os quais vinham assinados juntamente com o Reverendo Padre assistente, conforme a licença que dei, segundo o provimento do Reverendo Senhor Doutor Visitador, nos capítulos de visita, se casaram em face da Igreja, solenemente por palavras, Antonio Martins Prassa, homem viúvo (não dize de quem) natural da Vila de Penixe, Arcebispado de Lisboa, filho legítimo de Joam Martins Praça, e de sua mulher Maria Martins Amarella, já defunta, com Maria Antonia das Neves, filha legítima do capitão Antonio Teixeira Coelho, já defunto, e de sua mulher que foi Ignácia (ilegível), natural desta dita freguesia, e ambos os contraentes dela moradores, e logo lhe dei as bençãos conforme os ritos e cerimonias da Santa Madre Igreja, e pelo assento que me veio do dito Reverendo mandei fazer este em que por verdade me assinei. Manuel Correa Gomes, vigário.
Vejamos agora o casamento de Antonio Martins Praça Junior, filho de Antonio e Maria Antonia. Observe que nessa data, Dona Maria Antonia já era falecida, e portanto seu marido estava viúvo mais uma vez.
Aos seis de julho de mil setecentos e sessenta e sete, na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, pelas quatro horas da tarde, corridos os banhos juxta tridentinum, sem se descobrir impedimento algum, até a hora do seu recebimento, de licença minha, em presença do Padre Antonio de Sousa Nunes, se casaram com palavras de presente in facie Eclesia, Antonio Martins Praça, filho de Antonio Martins Praça, e de Maria Antonia, já defunta, com Josefa Mendonça, filha legítima de Manoel de Sousa Nunes, e Maria da Apresentação, presentes por testemunhas o Alferes Antonio da Sylva, e o cabo de esquadra, José Sylvestre de Morais Navarro, que logo assinaram; e logo lhes deu as bençãos conforme os ritos da Santa Madre Igreja de Roma; do que fiz este termo em que por verdade me assino. Pantaleão da Costa de Araújo. Vigário do Rio Grande.José Sylvestre de Morais Navarro.
A terceira esposa de Antonio Martins Praça foi Dona Catharina Peralta Rangel, como podemos ver do óbito dela a seguir.
Aos vinte e oito de janeiro do ano de mil setecentos e setenta e quatro, faleceu Dona Catharina Peralta Rangel, com seu testamento, casada com Antonio Martins Praça, de idade de sessenta e tantos anos, com todos os sacramentos, e foi sepultada na Matriz, sendo encomendada, de licença minha, pelo padre Coadjutor Bonifácio da Rocha Vieira, envolto em hábito de São Francisco, do que mandei lançar este assento em que me assino. Pantaleão da Costa de Araújo, vigário do Rio Grande.
Agora, os óbitos de dois filhos Antonio Martins Praça Junior e Josefa, portanto, netos de Antonio e Maria Antonia.
Aos sete de janeiro do ano de mil setecentos e setenta e oito, faleceu da vida presente, Manoel, de idade de oitos meses, filho legítimo de Antonio Martins Praça Junior e Josefa das Neves de Mendonça, foi sepultado nesta Matriz, envolto em durante preto, encomendado, de licença minha, pelo Coajutor Bonifácio da Rocha Vieira, do que mandei lançar este assento, em que por verdade assinei. Pantaleão da Costa de Araújo, vigário do Rio Grande.
Ana, filha legítima do capitão Antonio Martins Praça, e de Josefa das Neves de Mendonça, com a idade de três anos, pouco mais ou menos, foi encomendada pelo Reverendo Coadjutor o Padre Joam Tavares da Fonseca, sepultada na Igreja do Senhor Bom Jesus das Dores, envolta em hábito de tafetá roxo, aos vinte e sete de junho do mil setecentos e oitenta e quatro; e não se continha mais em dito assento que mandei lançar e para constar me assinei. Francisco de Sousa Nunes, vice-vigário do Rio Grande.
Antonio Martins Junior tinha um irmão, José Martins Praça. Vejamos, através dos batismos a seguir
Manoel, filho legítimo do capitão José Martins Praça e Dona Anna Quitéria de Mendonça, natural desta Freguesia, neto paterno de Antonio Martins Praça, natural da Vila de Penixe, Patriarcado de Lisboa, e de Maria Antonia das Neves, desta Freguesia, e materno de Domingos João Campos, natural do Viseu, e de Dona Rosa Maria de Mendonça, natural desta Freguesia, nasceu aos cinco de julho de mil setecentos e oitenta e três, e foi batizado com os Santos Óleos, na Capela de Jundiahy, pelo Reverendo Padre Manoel Antonio de Oliveira, de licença do Reverendo Vice-Vigário, Francisco de Sousa Nunes, a dezessete de setembro do dito ano, foram padrinhos José Vicente Monteiro, da cidade da Paraíba, e Maria Angélica, filha do coronel Francisco da Costa, solteira desa Freguesia; e não se continha mais no assento do que mandei fazer este, e por verdade me assinei. Pantaleão da Costa de Araújo, Vigário do Rio Grande.
Francisco, filho legítimo de José Martins Praça, e de Dona Ana Campos, neto por parte paterna de Antonio Martins Praça, natural de Portugal, e de Maria Antonia, natural desta Freguesia, e pela materna de Domingos João Campos, natural de Portugal, e de Dona Rosa Maria desta Freguesia, nasceu a dez de janeiro, de mil setecentos e oitenta e um, batizado, de licença minha, com os santos óleos, na capela de Jundiahy, pelo Padre Lus Felis; foram padrinhos Antonio Martins Praça Junior, e Nossa Senhora da Conceição, e não se continha mais no dito assento, que mandei lançar e me assino, ausente o Reverendo Vigário. Declaro que foi batizado aso vinte e tres de fevereiro do mesmo ano.
Dona Josefa faleceu no ano de 1819, e seu marido um ano depois como podemos ver a seguir;
Aos dezesseis de maio de mil oitocentos e dezenove faleceu da vida presente, nesta freguesia, tendo recebido os sacramentos D. Josefa das Neves, branca, casada com o Capitão Antonio Martins Praça, com a idade de sessenta e cinco anos, foi sepultada na Capela do Senhor Bom Jesus da Ribeira envolto em mortalha dos religiosos de São Francisco, depois de encomendada por mim Reverendo Sacerdote desta Freguesia, e para constar fiz este termo que assino, Feliciano José Dornelles.
Faleceu da vida presente, aos três de julho de mil oitocentos e vinte, o capitão Antonio Martins Praça, viúvo, de idade mais ou menos, de setenta e cinco anos, morador que foi na Ribeira, com todos os sacramentos da Igreja, envolto em hábito de São Francisco, encomendado pelo Reverendo Vigário Francisco Antonio Lumachi de Mello, sepultado solenemente nesta Matriz de grades para baixo, e para constar fiz este termo no qual me assino, Francisco Antonio Lumachi de Mello, Vigário Interino.
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