João Felipe da
Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN,
sócio do IHGRN e do INRG
Nosso
artigo de hoje começa com o mestre Cascudo. Ele nasceu, com o nome de Luis, aos
30 de dezembro de 1898, e foi batizado aos 27 de maio de 1899, na Capela de Bom
Jesus das Dores, filho legítimo de Francisco Justino d’Oliveira Cascudo e D.
Ana Maria da Câmara, tendo como padrinhos Dr. Joaquim Ferreira Chaves e sua
esposa D. Alexandrina Barreto Ferreira Chaves.
Luis da Câmara Cascudo casou, em 21 de abril de 1929, na capela do
Colégio Conceição, com D. Dhália Freire, filha legítima do Dr. José Theotônio
Freire e Maria Leopoldina Freire.
Fernando Luiz, que faleceu recentemente em
Recife, filho de Luis da Câmara Cascudo e de Dona Dhália Freire, nasceu aos 9
de maio de 1931, e foi batizado na Catedral, aos 2 de agosto do mesmo ano,
tendo como padrinhos Francisco Cascudo e Maria Leopoldina Freire, um avô de
cada lado. Consta, como informação, no registro, que casou com Marly Maria da
Silva, em 22 de outubro de 1960.
Dr.
Carlos Roberto de Miranda Gomes, colega da UFRN, do IHGRN e do INRG, nasceu aos
dez de dezembro de mil novecentos e trinta e nove, e foi batizado na Catedral
aos 17 de março do ano seguinte, filho de José Gomes da Costa e de sua esposa
D. Maria Lígia de Miranda Gomes, neto paterno de João Gomes da Costa e
Bernardina Rodrigues da Costa, e materno de Jerônimo Xavier de Miranda e Aline
Maranhão de Miranda. Foram padrinhos João Virgilio de Miranda e Olívia
Fernandes de Miranda. Consta na lateral do registro que ele casou com Terezinha
Rossi, em 16 de março de 1963. Teresinha nasceu em 21 de julho de 1936 e foi
batizada aos 21 de fevereiro de 1939, filha de Rocco Rossi e Rosina Lovisi Rossi,
tendo como padrinhos Francisco de Assis Costa e Ana Augusta Cavalcanti.
A
família Romano Guerreiro morava em frente ao Colégio Maria Auxiliadora. Fernando Romano Guerreiro nasceu aos 8 de
fevereiro de 1939, e foi batizado no Santuário do Tirol, aos 14 de maio do
mesmo ano, filho legítimo de Valdemar Tavares Guerreiro e Maria de Lourdes
Romano Guerreiro, sendo padrinhos Cristovão Romano e d. Nair de Melo Romano. O
registro informa que casou com Eleika de Sá Bezerra (atualmente, vereadora), em
27 de dezembro de 1965. O registro de casamento dos pais de Eleika é muito rico
em informações. Dele extraímos o que se segue.
Aos
nove de maio de 1935, no Santuário do Tirol, na presença das testemunhas
Ezequiel Xavier Bezerra, casado, agricultor, e de sua esposa Maria Amélia
Bezerra, ambos naturais de Currais Novos, da parte do nubente; Dr. Francisco
Xavier Soares Olavo Montenegro, solteiro, médico, e a senhorinha Ivone Carrilho
de Sá, solteira, ambos naturais de Ceará Mirim, pela parte da nubente, se
receberam em matrimônio Dr. José Bezerra de Araújo e Ivete Carrilho de Sá, ele,
engenheiro agrônomo, com 26 anos, nascido aos 4 de agosto de 1908, em Currais
Novos, onde foi batizado, filho legítimo de Antonio Bezerra de Araújo,
agricultor com 46 anos de idade, nascido aos 7 de abril de 1890, e de sua
esposa Rita Maria de Araújo, doméstica, com 40 anos, nascido a 5 de maio de
1890 (deve ser 1895), ambos nascidos em Currais Novos; ela, de prendas
domésticas, com 17 anos, nascida aos 9 de outubro de 1917, em Ceará Mirim, onde
foi batizada, filha legítima de Valdemar Dias de Sá, comerciante, com 39 anos,
nascido aos 23 de março de 1896, e de sua esposa Dulce Carrilho de Sá,
doméstica, com 36 anos, nascida a 13 de junho de 1899, ambos naturais de Ceará
Mirim.
Há
poucos dias, no aniversário de Lúcia Caldas, reencontrei com Guga (Augusto
Coelho Leal), que escreve neste mesmo jornal, e relembramos do pai dele, Seu
Cloro, que tinha a farmácia Natal, no centro da cidade. Um irmão de Guga, Luiz
Jorge, nasceu aos 19 de dezembro de 1938, e foi batizado na catedral, aos 30 de
abril do mesmo ano, sendo filho de Clodoaldo Marques Leal e Maria José Leal,
neto paterno de Luiz Marques Leal e Petronila Tertulina Leal, e materno de
Jorge Coelho Leal e Maria Elisa da Silva, tendo como padrinhos Paulo Mesquita e
Ilnah Pereira Mesquita. O registro informa que casou com Iris Bandão de Araújo,
em 2 de abril de 1966.
Jurandyr
Navarro foi presidente do nosso Instituto Histórico. Segue o casamento dos seus
pais. No dia 19 de novembro de 1925, em oratório privado, à Rua Voluntário da
Pátria, 709, na presença das testemunhas Sandoval Pinheiro Avelino e Fernando
Tinoco, Jurandyr Sytaro da Costa desposou Almira Torres Navarro, ele com 25
anos, filho legítimo de Rodrigo Afonso da Costa e de Ana Sytaro da Costa, e
ela, com 16 anos, filha de José Doze de Moraes Navarro, falecido, e de Josefa
Torres Navarro. Uma irmã de Jurandyr
Sytaro era Aracy Sytaro da Costa, que casou com Carlos Homem de Siqueira.
Sandoval,
que testemunhou o casamento de Jurandyr Sytaro, veio da terra do sal, para
casar aqui em Natal. Descendente do professor Matheus da Rocha Bezerra e do
rábula Vicente Avelino, ele, Sandoval, era irmão do poeta Edinor Avelino e
primo legítimo do senador Georgino Avelino.
Sandoval
Pinheiro Avelino desposou em 8 de setembro de 1925, Ana Almeida Tinoco, ele,
filho legítimo de Emygdio Bezerra da Costa Avelino e de Maria Irinéia da Costa
Pinheiro, natural de Macau, e residente em Natal, ela, filha legítima de João
Juvenal Barbosa Tinoco, e de Constância de Almeida Tinoco, natural e residente
em Natal. Foram testemunhas Dr. Francisco Albuquerque e Edinor Avelino.
Batizado de Custódia de Manoel Tavares Guerreiro- 1705 |