segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Gente do nosso tempo (IV)


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG
Nosso artigo de hoje começa com o mestre Cascudo. Ele nasceu, com o nome de Luis, aos 30 de dezembro de 1898, e foi batizado aos 27 de maio de 1899, na Capela de Bom Jesus das Dores, filho legítimo de Francisco Justino d’Oliveira Cascudo e D. Ana Maria da Câmara, tendo como padrinhos Dr. Joaquim Ferreira Chaves e sua esposa D. Alexandrina Barreto Ferreira Chaves.  Luis da Câmara Cascudo casou, em 21 de abril de 1929, na capela do Colégio Conceição, com D. Dhália Freire, filha legítima do Dr. José Theotônio Freire e Maria Leopoldina Freire.

Fernando Luiz, que faleceu recentemente em Recife, filho de Luis da Câmara Cascudo e de Dona Dhália Freire, nasceu aos 9 de maio de 1931, e foi batizado na Catedral, aos 2 de agosto do mesmo ano, tendo como padrinhos Francisco Cascudo e Maria Leopoldina Freire, um avô de cada lado. Consta, como informação, no registro, que casou com Marly Maria da Silva, em 22 de outubro de 1960.

Dr. Carlos Roberto de Miranda Gomes, colega da UFRN, do IHGRN e do INRG, nasceu aos dez de dezembro de mil novecentos e trinta e nove, e foi batizado na Catedral aos 17 de março do ano seguinte, filho de José Gomes da Costa e de sua esposa D. Maria Lígia de Miranda Gomes, neto paterno de João Gomes da Costa e Bernardina Rodrigues da Costa, e materno de Jerônimo Xavier de Miranda e Aline Maranhão de Miranda. Foram padrinhos João Virgilio de Miranda e Olívia Fernandes de Miranda. Consta na lateral do registro que ele casou com Terezinha Rossi, em 16 de março de 1963. Teresinha nasceu em 21 de julho de 1936 e foi batizada aos 21 de fevereiro de 1939, filha de Rocco Rossi e Rosina Lovisi Rossi, tendo como padrinhos Francisco de Assis Costa e Ana Augusta Cavalcanti.

A família Romano Guerreiro morava em frente ao Colégio Maria Auxiliadora.  Fernando Romano Guerreiro nasceu aos 8 de fevereiro de 1939, e foi batizado no Santuário do Tirol, aos 14 de maio do mesmo ano, filho legítimo de Valdemar Tavares Guerreiro e Maria de Lourdes Romano Guerreiro, sendo padrinhos Cristovão Romano e d. Nair de Melo Romano. O registro informa que casou com Eleika de Sá Bezerra (atualmente, vereadora), em 27 de dezembro de 1965. O registro de casamento dos pais de Eleika é muito rico em informações. Dele extraímos o que se segue.

Aos nove de maio de 1935, no Santuário do Tirol, na presença das testemunhas Ezequiel Xavier Bezerra, casado, agricultor, e de sua esposa Maria Amélia Bezerra, ambos naturais de Currais Novos, da parte do nubente; Dr. Francisco Xavier Soares Olavo Montenegro, solteiro, médico, e a senhorinha Ivone Carrilho de Sá, solteira, ambos naturais de Ceará Mirim, pela parte da nubente, se receberam em matrimônio Dr. José Bezerra de Araújo e Ivete Carrilho de Sá, ele, engenheiro agrônomo, com 26 anos, nascido aos 4 de agosto de 1908, em Currais Novos, onde foi batizado, filho legítimo de Antonio Bezerra de Araújo, agricultor com 46 anos de idade, nascido aos 7 de abril de 1890, e de sua esposa Rita Maria de Araújo, doméstica, com 40 anos, nascido a 5 de maio de 1890 (deve ser 1895), ambos nascidos em Currais Novos; ela, de prendas domésticas, com 17 anos, nascida aos 9 de outubro de 1917, em Ceará Mirim, onde foi batizada, filha legítima de Valdemar Dias de Sá, comerciante, com 39 anos, nascido aos 23 de março de 1896, e de sua esposa Dulce Carrilho de Sá, doméstica, com 36 anos, nascida a 13 de junho de 1899, ambos naturais de Ceará Mirim.

Há poucos dias, no aniversário de Lúcia Caldas, reencontrei com Guga (Augusto Coelho Leal), que escreve neste mesmo jornal, e relembramos do pai dele, Seu Cloro, que tinha a farmácia Natal, no centro da cidade. Um irmão de Guga, Luiz Jorge, nasceu aos 19 de dezembro de 1938, e foi batizado na catedral, aos 30 de abril do mesmo ano, sendo filho de Clodoaldo Marques Leal e Maria José Leal, neto paterno de Luiz Marques Leal e Petronila Tertulina Leal, e materno de Jorge Coelho Leal e Maria Elisa da Silva, tendo como padrinhos Paulo Mesquita e Ilnah Pereira Mesquita. O registro informa que casou com Iris Bandão de Araújo, em 2 de abril de 1966.

Jurandyr Navarro foi presidente do nosso Instituto Histórico. Segue o casamento dos seus pais. No dia 19 de novembro de 1925, em oratório privado, à Rua Voluntário da Pátria, 709, na presença das testemunhas Sandoval Pinheiro Avelino e Fernando Tinoco, Jurandyr Sytaro da Costa desposou Almira Torres Navarro, ele com 25 anos, filho legítimo de Rodrigo Afonso da Costa e de Ana Sytaro da Costa, e ela, com 16 anos, filha de José Doze de Moraes Navarro, falecido, e de Josefa Torres Navarro.  Uma irmã de Jurandyr Sytaro era Aracy Sytaro da Costa, que casou com Carlos Homem de Siqueira.

Sandoval, que testemunhou o casamento de Jurandyr Sytaro, veio da terra do sal, para casar aqui em Natal. Descendente do professor Matheus da Rocha Bezerra e do rábula Vicente Avelino, ele, Sandoval, era irmão do poeta Edinor Avelino e primo legítimo do senador Georgino Avelino.

Sandoval Pinheiro Avelino desposou em 8 de setembro de 1925, Ana Almeida Tinoco, ele, filho legítimo de Emygdio Bezerra da Costa Avelino e de Maria Irinéia da Costa Pinheiro, natural de Macau, e residente em Natal, ela, filha legítima de João Juvenal Barbosa Tinoco, e de Constância de Almeida Tinoco, natural e residente em Natal. Foram testemunhas Dr. Francisco Albuquerque e Edinor Avelino.

Batizado de Custódia de Manoel Tavares Guerreiro- 1705




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