Aos vinte e três de fevereiro de mil setecentos e sessenta e quatro anos, na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação da cidade do Rio Grande do Norte, feitas as denunciações nesta mesma Matriz, somente, e tendo a nubente justificado vir de sua naturalidade solteira, e desimpedida perante o muito Reverendíssimo Senhor Doutor Vigário Manuel Garcia Velho do Amaral, como constam dos documentos, e que ficam em meu poder, sem descobrir impedimento algum canônico, em minha presença e das testemunhas, abaixo assinadas, os Capitães de Infantaria Pedro Tavares Romeiro, e Manoel da Silva Vieira, homens casados, e moradores nesta cidade, se casaram solenemente, em face da Igreja, com palavras de presente, João Cardoso Batalha, filho legítmo de Agostinho Cardoso Batalha, e de Thereza de Jesus, já defunta, natural e morador nesta cidade, e freguesia, e Anna Tavares Romeiro, filha natural do capitão Pedro Tavares Romeiro, e Luisa Maria, já defunta, natural da cidade de Olinda, e morador nesta dita cidade, e dei as Santas Bençãos na forma do rito cerimoniais da Santa Madre Igreja, do que logo fiz este assento, em que por verdade me assinei. Miguel Pinheiro Teixeira, Provigário do Rio Grande.
João Cardoso morreu velho, como podemos ver do seu óbito.
Aos quatro de abril do ano retro (1820) sepultou-se, nesta Capela de São Gonçalo, João Cardoso Batalha, com idade de noventa e seis anos, envolto em pano branco e encomendado pelo Administrador Manoel de Andrade, para constar fiz este termo e me assino. O Vigário Francisco Antonio Lumachi de Mello