Os Editores de "Nobiliário de Famílias de Portugal" escreveram sobre o autor: "Felgueiras Gayo, porventura, o mais consciencioso e probo linhagista português do seu tempo, cultivou, apaixonadamente, a genealogia; e dela tomou, numa época em que esta palavra apenas significava;catalogo de vaidades, a noção exacta de que ela, essencialmente, é: Ciência Auxiliar da História."
Não pensei em atravessar o Atlântico em busca dos meus ancestrais. Quero primeiro conhecer os que viveram aqui e o que faziam. O desaparecimento de livros importantes de registros da Igreja e outros documentos impedem, pelo menos temporariamente, o prosseguimento de certas ascendências. Tenho empacado sempre em um João.
Primeiro foi João Felippe da Trindade. Passei muito tempo sem saber quem eram seus pais. Um dia, achei encartado em um livro de Atas da Câmara de Angicos um alistamento eleitoral que entre outras coisas nominava os pais dos eleitores. Foi aí que descobriu o nome do pai de João Felippe. Era João Miguel da Trindade. Quis ir mais além, mas até agora não houve progresso. Fui atrás dos livros da Freguesia de Papary onde sabia da existência de várias pessoas da família Trindade ligada a Virgilio Trindade, mas lá também faltam alguns livros e não houve progresso.
Quando descobri meus ascendentes da família Avelino fui até João Barbosa da Costa, português residente no Assú. Sabia pouco dele e nem o nome da esposa aparecia em canto algum. Por fim, encontrei um casamento aqui em Natal do seu filho Francisco Xavier da Cruz, onde aparecia o nome da esposa Damasia Soares. Mas nada consegui a respeito desse João Barbosa da Costa, pai de meus ascendentes Francisco Xavier da Cruz, Anna Barbosa da Conceição, Antonio Barbosa da Costa e João Manoel da Costa.
Na Ilha de Manoel Gonçalves fui encontrar mais um João, o Capitão João Martins Ferreira. Descobri o nome de sua esposa Josefa Clara Lessa, vários descendentes e locais por onde ele andou. Saiu para povoar Macau e deixou descendentes em Cacimbas do Viana, Angicos, Santana do Matos, Açu e outras localidades. Tomava contas das terras de Bento José da Costa e seu filho José Martins Ferreira desposou Josefina Maria Ferreira, sobrinha de Bento. Fui a busca dos Ferreiras de Recife, mas nada encontrei até hoje sobre os pais de João Martins Ferreira. Procurei alguma coisa em Minas Gerais onde há uma família Martins Ferreira, sem progresso. Em 1823, ele aparece arrematando o dízimo de sal de Mossoró. Nesse mesmo ano, segundo pesquisas de Marcos Pinto, em Açu, ele aparece como procurador do Coronel Joaquim Pereira Viana, morador em Pernambuco, em um processo de demarcação do sitio Panom.
Mais um João está em banho-maria, pois, não consigo informações sobre seus ascendentes. Nesse mesmo casamento acima de Francisco Xavier da Cruz, encontrei o rastro dele. A esposa de Francisco, Lourença Dias da Rosa era filha de Antonio Dias Machado que por sua vez era filho de João Machado de Miranda. Com esse sobrenome pensava encontrar alguma informação através da família do mártir Estevão Machado de Miranda. Tive em mãos documentos antigos de batismo que se iniciavam em 1688, onde apareciam dois filhos dele, Felizarda e João Machado de Azevedo. Entretanto, nada naqueles registros dava pistas dos ascendentes dele, pois não constavam os avós dos batizados, como era comum em outros registros posteriores. Era casado com Leonor Duarte de Azevedo. Uma filha de Estevão Machado de Miranda, de nome Margarida Machado de Miranda era casada com o Capitão Manoel Duarte de Azevedo. Mais uma coincidência que não levou a nada. Nos livros de Sesmarias do Rio Grande do Norte encontrei a Carta de Data e Sesmarias de número 383 para João Machado de Miranda, datada de 15 de Outubro de 1750, concedida por Francisco Xavier de Miranda Henriques. Infelizmente, o documento só tem o início, mas falta o corpo do documento. Ainda tentei localizar alguma cópia ou original no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, mas, lá também, faltam os documentos correspondentes a essa Sesmaria. No livro citado acima de Felgueiras Gayo procurei a família Machado de Miranda. Os nomes de Estevão Machado de Miranda e João Machado de Miranda aparecem lá, mas não encontro o elo com os nossos.
Apesar das dificuldades próprias da Genealogia continuo minhas pesquisas com a ajuda de vários colegas pesquisadores. Quem quiser conhecer um processo de arrematação de impostos visite o meu blog http://trindade.blog.digi.com.br/. Lá encontrarão o auto de arrematação citado acima, para o Capitão João Martins Ferreira.
olá joão, meu nome é celito regmendes, sou da cidade de ibaí na bahia, ela tev incio em março de 1847 qdo um senhor chamado venceslau pereira machado se mudou pra cá vindo do municipio vizinho ( atual municipio de gentio do ouro) com sua esposa francica ritta da rocha e seu mais de 10 filhos.
ResponderExcluirVENCESLAU MACHADO era filho de JOSÉ MACHADO DE MIRANDA, segundo a tradição oral ele era português q chegou ainda jovem com a familia( pais, tios, irmãos) na decada de 50 ou 60. A familia se fixou entre barra do rio grande e xiq-xiq na bahia, tendo JOSÉ MACHADO DE MIRANDA( meu avô de 6ºgrau) teria subido a a serra do assuruá ( atual municipio de gentio do ouro) e ali se fixado, teri inclusive fundado o local chamado são josé do torneado ali teve varios filhos com sua escravizada MARIA uma afrikana nagô-mina.
JOSÉ MACHADO DE MIRANDA tinha um irmã chamado JOAÕ MACHADO DE MIRANDA q tambem era comerciante no trecho jacobina, barra, xiq-xiq e o assuruá...
OS MACHADO DE MIRANDA q vieram de portugal pra BARRA DO RIO GRANDE, XIQ-XIQ e ASSURUÁ tinham parrentesco com os NUNES DA GAMA,NUNES DA FRANCA, NETTO MARTINS e aqui logo se misturaram aos BASTOS,ROCHA, MENDES, BESSA, ARAUJO TEIXEIRA, SILVA PAIVA entre outras...
TENHO ME ESTRIBUCHADO desde os anos 90 na tentativa de "descobrir" qual local vieram tais MACHADO DE MIRANDA, segundo a memoria oral, uma parte da familia foi pro "sul". alguns falam de minas gerais outtros , mais ao sul assim como tambme foram pra mato grosso pra areas garimpeiras...
HA MACHADO DE MIRANDA tanto no norte de portugal como nos AÇORES assim como em outras partes de portugal... os BESSA ja descobrir q vieram de são vicente de irivo região de penafiel na macro região do porto local de onde veio a maioria de lusos pra bahia, inclusive na barra do ri grande, jacobina e adjacencias...
TODA VEZ Q VEJO UM MACHADO DE MIRANDA me pergunto, será da mema linhagem nossa, penso q é assim como todos os q entram na seara da pesquisa genealogica...
Caro Celito
ExcluirEu aqui tenho muitas informações de familiares de João Machado e Estevão Machado, menos saber de onde vieram. Nos registros que aparecem João Machado, nada que diga de onde veio e quem eram seus pais. Este parece já ter nascido aqui, e pode descender de Estevão. Mas Estevão não sei de onde veio.