terça-feira, 18 de agosto de 2020

Notas - de Antônio Pereira Simões até Januário Cicco

 Por João Felipe da Trindade

jfhipotenusa@gmail.com


Aqui algumas contribuições para História do Dr. Januário Cicco

Do Almanaque de Pernambuco a notícia: Em viagem do Rio Grande do Norte para o Recife, no trem Great Western, faleceu, perto da estação de São José de Mipibu, o Dr. Antônio Pereira Simões que vinha acompanhado de seu irmão médico, Dr. Simões Barbosa, que ali o fora buscar. O morto, que contava 55 anos e era viúvo, ocupava o lugar de Engenheiro Chefe de Melhoramento do Porto de Natal. O falecimento foi em 31 de janeiro de 1908. Eram filhos dele e de Dona Rosa Amélia: Sóror Joaquina Coelho Simões, Sóror Ester Coelho Simões, Adalgisa Coelho Simões e Isabel Coelho Simões.

No Jornal do Recife, do ano de 1877, consta as denunciações para o casamento de Antônio Pereira Simões e Rosa Amélia Santos Coelho. Não constava nenhuma informação mais significativa, mas é uma pista para localização do casamento.

Pelo registro civil, consta que em 28 de outubro de 1937, faleceu, no Hospital Miguel Couto, Dona Isabel Simões Cicco, branca, filha de Antônio Simões, natural de Pernambuco, residente nesta cidade, sendo a causa morte, segundo atestado de Ernesto Fonseca, Amebíase Intestinal e Miocardite aguda, e que estava doente há vinte dias. O declarante não sabia escrever e a escrevente não colocou o nome do marido da falecida, que era Dr. Januário Cicco.

Dr. Januário Cicco, branco, viúvo, faleceu, na idade de 71 anos, ao  1 de novembro de 1952, de Infarto do miocárdio, Esclerose das coronárias, segundo Dr. Ernesto Fonseca, sendo natural de São José de Mipibu, filho de Vicente Cicco e de Ana Albuquerque Cicco. Do registro civil disponibilizado no Site dos mórmons. Há informações que Ana era dos Ferreiras de Arês. Não encontrei o batismo do Dr. Januário.

O Diário de Pernambuco noticiou que no dia 10 de fevereiro de 1911 se casaram Dr. Januário Cicco e Dona Isabel Simões, filha do falecido Antônio Pereira Simões, lá em Recife, na casa da tia da noiva, viúva Ermírio Coutinho (Joaquina Victória Simões Coutinho). Com essa informação fica mais fácil localizar o casamento religioso e civil do casal.

A única filha do casal, Ivete, nasceu aos 13 de novembro de 1911, e foi batizada, na Capela Episcopal,  aos 24 de maio do 1912, sendo padrinhos o Reverendo Celso Cicco e Joaquina Vitória Simões Coutinho (tia-avó da batizada), representada por Dona Maria do Carmo Cicco. Registro da Igreja. Ivete faleceu em fevereiro de 1937, e era noiva de Dr. Álvaro Vieira.

Segundo o jornal Ordem, Dona Isabel Simões Cicco, esposa do diretor do Hospital Miguel Couto, nasceu em 25 de maio de 1866, filha do Engenheiro Antônio Pereira Simões, ex-chefe do Melhoramento do Porto desta Cidade. Era irmã das religiosas Doroteias madres Joaquina Simões e Ester Simões, e de Ângela Simões Babini, esposa do Professo Tomas Babini.

Essa informação da idade de Dona Isabel está equivocada, pois os pais se casaram por volta de 1877.

O Jornal Província de Pernambuco noticiou que em 1 de abril de 1921 faleceu Dona Joana Maria Simões Barbosa, viúva do comendador Manoel Alves Barbosa. Segundo essa notícia, ela era avó de Dona Isabel Simões Cicco, esposa de Dr. Januário Cicco.