segunda-feira, 3 de maio de 2021

Notas sobre Morais Navarro, Moraes Castro e famílias entrelaçadas

 Por João Felipe da Trindade

jfhipotensua@gmail.com


Transcrevi resumos de registros, e fui seguindo atrás de personagens que iam aparecendo. Por isso, não me preocupei em ordenar, cuidadosamente, a sequência dos fatos. O objetivo é dar conhecimento de alguns personagens da nossa história. Vamos começar estas notas com a fé de ofício de José Moraes Navarro, extraída do projeto resgate, e por ter partes difíceis de ler, pode conter erros.

Estevão Velho de Mello, escrivão da Fazenda Real, Alfândega e Almoxarifado, Vedoria de Matrícula da gente de guerra, nesta cidade do Natal, capitania do Rio Grande, por sua Majestade que Deus Guarde. Certifico, e dou fé que dos livros da matrícula que em meu poder estão e (...) servem do Terço Paulista de Assú de que foi Mestre de Campo Manoel Álvares de Moraes Navarro e regido para a conquista dos Tapuias Bárbaros desta Capitania, na Vila de São Paulo por ordem de sua Majestade, que Deus Guarde, consta que Joseph de Moraes Navarro, natural da Vila de Santos, filho de Manoel Álvares Murzello, de ordinária estatura, alvarinho, cara comprida, olhos, e cabelos negro, de idade de vinte e quatro anos, foi capitão de uma das companhias do dito Terço, por patente do Governador e Capitão Geral Dom João de Lencastro registrada no 1º livro do Provedor-mor do Estado a fl. 247 verso, sentando ele dita praça em treze de agosto de mil seiscentos, e noventa e oito, com sete mil seiscentos e quatro reis de soldo por mês, na forma do assento do Conselho da Fazenda do Estado, com os quais em dito posto serviu até vinte nove de abril de mil setecentos e um, em que passou a sargento-mor do mesmo terço, por patente do dito Governador, e Capitão Geral registrada no livro primeiro desta Provedoria a folha 79 verso, vencendo  treze mil reis de soldo por mês, na forma do dito assento, que tirou no conselho de fazenda do dito Estado, com os quais, e na dita praça de sargento-mor do Terço, serviu até sete de julho de mil setecentos e dezesseis em que por ordem de Sua Majestade se reduziu o dito Terço a duas companhias com seis oficiais, e um sargento-mor regente delas e do dito dia até o presente no mesmo posto, e com referido soldo ficou regendo o dito sargento-mor Joseph de Moraes Navarro, em virtude da dita ordem de vinte e sete de março de mil setecentos e dezesseis, registrada nesta Vedoria no livro primeiro a folha 111v e de outra do Governador destas Capitanias Dom Lourenço de Almeida de vinte e oito de maio do dito ano de setecentos e dezesseis, registrada no dito livro a folha 112 e com o dito soldo, e posto que é atualmente servido a Sua Majestade, e na forma do referido tem servido ao dito Senhor vinte e quatro anos, dez meses, e vinte e sete dias, a saber, de capitão dois anos, oito meses e dezesseis dias, e de sargento-mor vinte e dois anos, dois meses, e onze dias, sem interpolação, nem nota alguma do Real Serviço em seus assentos; como tudo consta de suas matriculas, a que me reporto, donde lhe passei a presente fé de ofício, por despacho do Governador e Capitão Geral, destas Capitanias, Dom Manoel Rolim de Moura, que fica nesta Vedoria, e linha nº 62, por mim escrito e assinado, e pelo Provedor e Vedor Geral Joseph Soares, nesta dita cidade do Natal, aos dez de Julho de mil setecentos e vinte e três anos. Estevão Velho de Mello e José Soares.

Josefa Francisca Souto Maior, filha do sargento-mor José de Moraes Navarro e Francisca Bezerra da Silva, se casou, em 20 de junho de 1753, na Capela de Santa Ana do Ferreira Torto, com Jerônimo de Albuquerque de Melo, natural de Goiana, filho do capitão-mor Pedro de Albuquerque Melo e Maria Correia de Paiva, sendo testemunhas o Reverendo Pedro de Albuquerque e Melo e o capitão-mor desta Capitania Pedro de Albuquerque e Melo.

O sargento-mor Francisco da Costa Teixeira, filho do sargento-mor José de Moraes Navarro, falecido, e Francisca Bezerra da Silva, se casou, em 2 de junho de 1757, na residência do Visitador Frei Manoel de Jesus Maria, que estava de visita nesta Cidade do Natal, sendo dispensado o nubente de certo impedimento, com Elena de Sousa da Paixão, filha de Manoel Rodrigues Pimentel e Clara Barbosa, sendo testemunhas o Vigário Manoel Correia Gomes e o Reverendo Teodósio da Rocha Vieira. Esse impedimento não especificado, me parece, se deve ao fato de os nubentes já viverem maritalmente, como se depreende dos filhos que nasceram antes do dito casamento.

Josefa, filha do sargento-mor Francisco da Costa Teixeira e Elena da Paixão e Sousa, foi batizada aos 8 de julho de 1753, na Matiz, e foram seus padrinhos o capitão Jerônimo de Albuquerque e Melo e sua mulher Dona Josefa Francisca de Souto Maior; Francisca, filha do sargento-mor Francisco da Costa Teixeira e Elena da Paixão, filha de Manoel Rodrigues Pimentel, foi batizada aos 25 de novembro de 1754, sendo padrinho o Reverendo Padre batizante Teodósio da Rocha Vieira, e a irmã dele Maria Gomes. Francisco da Costa Teixeira, casado, e sua filha Francisca Bezerra da Silva, foram padrinhos, em 17 de abril de 1770, na Capela de Jundiaí, de Maria, nascida aos 16 de fevereiro do dito ano, filha de José da Fonseca Lima, natural da Paraíba, e Teresa Maria de Jesus, natural de Goiana, neta paterna de Francisco Lopes e Bernarda Bezerra, natural da Paraíba, e materna de João Martins, natural de Goianinha, e Luiza Tavares, natural de Goiana.

Outro registro do mesmo casamento, a nubente é Elena da Paixão de Sousa, e a mãe Clara de Sousa. O registro de uma sobrinha de Elena da Paixão, traz subsídios para sua família: Elena, filha do tenente José Barbosa Pimentel, desta Freguesia, e Josefa Francisca Bezerra, do Assú, neta paterna de Manoel Rodrigues Pimentel, desta  e Clara Barbosa de Sousa, já defuntos, e materna de Francisco Calheiros, desta Freguesia e Ana Maria da Conceição, do Assú, nasceu aos 15 de julho de 1780, e foi batizada, na Capela de São Gonçalo, não sendo anotada a data, tendo como padrinhos Joaquim de Moraes e sua mulher Maria Soares. O padrinho de Elena foi o irmão do marido da sua tia de mesmo nome, e a esposa dele. Uma outra filha de José Barbosa e Josefa, como o mesmo nome dessa de 1780, foi batizada em 1783, pelo que se deduz dos registros vizinhos: Elena, com 1 mês, filha de José Barbosa Pimentel e Josefa Francisca Bezerra, moradores em São Gonçalo, neta paterna de Manoel Rodrigues de Pimentel, deste Rio Grade, e Clara Barbosa de Sousa, de Olinda, e materna de Francisco Calheiros Marinho, também do Rio Grande, e Ana Maria da Conceição, do Assú, foi batizada pelo Coadjutor de Extremoz José Rodrigues, tendo como padrinhos Lourenço de Góis, por procuração, e Maria Angélica, solteiros, e filhos do Coronel Francisco da Costa, moradores desta Freguesia.

Francisco, filho de Antônio dos Santos e Ana Maria da Conceição,  neto paterno de Manoel Antônio dos Santos e Ana Maria da Conceição, e materno do capitão Francisco da Costa Teixeira e Luciana Tavares, nasceu aos 18 de abril de 1790, e foi batizado aos 30 de abril do dito ano, na Capela de Jundiaí, sendo padrinhos Cosme da Costa Teixeira e Damiana Ribeiro de Moraes.

Em 16 de agosto de 1769, na Capela de Jundiaí, se casaram Joaquim de Moraes Navarro e Maria Soares Correia, sendo testemunhas José Teixeira, casado, morador em Extremoz, e Francisco da Costa Teixeira, casado. Em 22 de junho de 1805, faleceu o capitão-mor Joaquim de Moraes Navarro, tendo recebido os sacramentos de unção e penitência, por estar louco a vários anos, na idade de 80 anos pouco mais ou menos, casado com Dona Ana Soares (na verdade Maria Soares). No registro a seguir os nomes dos pais de Joaquim e de Maria, que não aparecem no registro de casamento: Luiz, filho do tenente Joaquim de Moraes Navarro e Maria Soares, neto paterno do sargento-mor José de Moraes Navarro, natural de São Paulo, e Francisca Bezerra, natural da Paraíba, neto materno de Luiz Soares Correia, natural de Portugal, e Lourença de Araújo, nasceu aos 30 de junho de 1782, e foi batizado, na Capela de São Gonçalo do Potengi, aos 29 de julho do dito ano, sendo padrinhos o capitão Manoel Álvares Correia, viúvo, e Joaquina Josefa, mulher de José Joaquim.

José de Moraes Navarro, filho de Joaquim de Moraes Navarro e Maria Soares de Araújo Correia, se casou, na Capela de Nossa Senhora da Conceição do Engenho de Jundiaí, em 24 de fevereiro de 1800, com Lourença de Araújo Correia, filha de Francisco Delgado Borba, falecido, e Ana Maria Soares de Araújo, sendo testemunhas o tenente Vito Antônio e Salvador Maria da Trindade, tendo havido dispensa de 2º grau de consanguinidade. Lourença, com a idade de 25 anos, pouco mais ou menos, faleceu, pouco tempo depois,  aos 20 de maio de 1803, sendo sepultada na Capela de Jundiaí.

Lourenço José de Moraes, filho do capitão-mor, Joaquim de Moraes Navarro, falecido, e Maria Soares, se casou, aos 13 de julho de 1806, na Capela de São Gonçalo, com Ana Joaquina Maria de Oliveira, filha do alferes João Correia de Sousa e Inácia Francisca Rodrigues, presentes o tenente Vito Antônio de Moraes e Luiz Soares de Moraes, casados. Lourenço tinha nascido em 14 de maio de 1786, e sido batizado em São Gonçalo aos 22 de abril desse dito ano, sendo padrinhos o capitão Manoel Álvares de Moraes, solteiro, e Ana Pedrosa, filha do capitão Joaquim de Moraes Navarro. Eram seus avós paterno o sargento-mor José de Moraes Navarro, Paulista, e Francisca Bezerra da Silva, Paraibana, e materno Luiz Soares, falecido,  e Lourença de Araújo Correia. Ana, com 1 mês, filha de Lourenço José de Moraes e Ana Joaquina Clara de Oliveira, foi batizada aos 23 de julho de 1820, sendo padrinhos José de Moraes Navarro, casado, e Antônia Gomes Carneiro, casada.

Em 22 de junho de 1820, foi batizada,  na Capela de São Gonçalo, Maria, com 2 meses, filha natural do capitão Lourenço José de Moraes Navarro, viúvo, e Inácia Jacinta da Cunha, solteira, brancos, sendo padrinhos o Padre Manoel André de Paiva, e Joana Francisca da Cunha, casada.

Joaquim José de Moraes, filho do capitão Joaquim José de Moraes Navarro  e Maria da Silva, se casou aos 4 de junho de 1783, na Capela de São Gonçalo do Potengi, com Maria do Nascimento Costa, filha de José da Costa de Carvalho e Inácia da Rocha, sendo testemunhas Salvador Maria da Trindade e Joaquim de Moraes Navarro. Na lateral a informação: ele filho natural com criada da própria mulher (é o que parece).

Quitéria, filha de Teresa, escrava de Dona Francisca Bezerra, nasceu aos 30 de maios 1766, e foi batizada, na Capela de Jundiaí, aos 10 de agosto do dito ano, sendo padrinhos José Barbosa, solteiro, morador no Assú, e dona Josefa, filha do capitão Francisco da Costa Teixeira.

Inácia, filha da viúva Francisca Antônia Xavier, e dizem que do capitão Manoel Álvares de Moraes, neto paterno do sargento-mor José de Moraes Navarro, natural de São Paulo, e Francisca Bezerra, Paraíba, e materna de Antônio Cardoso Batalha e Ana Maria da Apresentação, foi batizada aos 18 de abril de 1764, sendo padrinhos o capitão José Pedro de Vasconcelos, casado, e Rosa Maria, mulher do alferes Manoel Gonçalves Branco.

No seu testamento, datado de 3 de novembro de 1798, em casa de Engenho no Sítio Potengi, de São Gonçalo, Manoel Álvares de Moraes Navarro declarou que nunca foi casado, mas tinha dois filhos naturais, um macho e uma fêmea, o macho com Margarida de Mendonça, de nome Antônio de Moraes, e a fêmea, filha da viúva Francisca Antônia. Entre seus herdeiros estão os sobrinhos Ana Maria, casada com Manoel Cavalcante; Ana Pedrosa, casada com o tenente Vito Antônio; Francisca, filha do irmão capitão Francisco da Costa Teixeira; José, filho do irmão Joaquim de Moraes Navarro, capitão-mor.

Aos 16 de junho de 1806, faleceu Antônio de Moraes Navarro, casado que era com Francisca Maria de Jesus, com a idade de 40 anos, pouco mais ou menos. Em 1 de dezembro de 1805, nasceu Maria, mulata, filha de Antônio de Moraes Navarro e Francisca Xavier, que foi batizada aos 15 do mesmo mês e ano, sendo padrinho Lourenço José de Moraes. Francisca Xavier, parda, filha de Antônio Nunes Duarte e Ana Teresa, se casou em São Gonçalo, aos 26 de novembro de 1800, com Antônio de Moraes Navarro, filho natural de Manoel Álvares de Moraes Navarro e Margarida Mendonça, sendo testemunhas Antônio Rodrigues Santiago, viúvo, e Gonçalo Freire de Amorim. Antônio Nunes Duarte era filho de José Figueira e Arcângela Lopes, esta irmã da minha pentavó Francisca Lopes Xavier.

Em 21 de outubro de 1802, na Capela de Santo Antônio, o padre Manoel Pinto de Castro batizou Antônio, nascido aos 14 do dito mês e ano, filho legítimo do tenente Vito Antônio de Moraes e Ana Pedrosa de Moraes, moradores no lugar do Trigueiro, neto paterno de Antônio Vaz de Oliveira e Bernardina Josefa de Moraes, e materno do capitão-mor Joaquim de Moraes Navarro e Maria Soares Correia, sendo padrinhos o capitão Antônio José dos Santos, casado, e Ana Maria de Melo Uchoa, casada. Antes, em 7 de janeiro de 1801, na Capela de Santo Antônio do Potengi, tinha sido batizado Manoel, filho de Vito e Ana, tendo como padrinhos o alferes Francisco Pinheiro Teixeira, casado,  e Dona Bernardina Josefa de Moraes, casada. Vito, filho de Vito Antônio e Ana Pedrosa, é do ano de 1789, e teve como padrinhos o capitão Joaquim de Moraes Navarro e Margarida da Rocha, irmã de Vito Antônio. Em 13 de fevereiro de 1796, na Capela de Santo Antônio do Potengi, foi batizado Joaquim, filho de Vito Antônio e Ana Pedrosa, nascido aos 17 de novembro do dito ano, sendo padrinhos o porta-bandeira Joaquim José de Oliveira, solteiro, e Francisca Xavier, mulher de João Martins Bragança. Ana Pedrosa, mulher de Vito Antônio, faleceu aos 8 de novembro de 1820, com a idade de 50 anos. Em 7 de janeiro de 1818, na Capela de Santo Antônio do Potengi, se casaram Manoel de Santo Antônio Álvares Bezerra, natural de Aracati, filho de Manoel Antônio Álvares Bezerra e Maria Leite, falecidos, e Josefa Bernardina de Moraes, filha de Vito Antônio de Moraes Castro e Ana Pedrosa, sendo testemunhas Francisco Pinheiro e Francisco da Rocha, casados. Em 7 de maio de 1820, na Capela de Santo Antônio do Potengi, se casaram Miguel Avelino do Rego Barros, filho do tenente Alexandre de Melo Andrade e Rita Joaquina do Rego Barros, e Francisca de Moraes Castro, filha do capitão Vito Antônio de Moraes Castro e Ana Pedrosa de Moraes, sendo testemunhas o capitão Leonardo Bezerra e o alferes Francisco da Rocha.

Esse nome Vito Antônio vem da família de José Porrate de Moraes Castro, um primo, em 3º grau,  de José de Moraes Navarro, como se vê de um assentamento de praça – Vito Antônio de Castro, filho do capitão José Porrate de Castro, já defunto, de idade de 18 anos, rosto (...) cabelos claros, olhos alegres, espigado de corpo, senta praça nesta Companhia do capitão Francisco Ribeiro Garcia, por sua vontade, e mandado do governador de Pernambuco Duarte Sodré Pereira Tibao, e intervenção do Provedor da Fazenda Real e Vedor Geral de Gente de Guerra, o sargento-mor Dionísio da Costa Soares, por ausência do capitão Domingos da Silveira, em 25 de junho de 1733, por baixa do cabo de esquadra João da Rocha Vieira, por passar a capitão de ordenança da Ribeira do Potengi. Esse Vito deve ter nascido por volta de 1715, e nesse ano de 1733, o pai já tinha falecido.

José Porrate de Moraes Castro, filho de Luiz Penedo Porrate e Serafina de Moraes, tinha se casado em 1707, na Capela de Santo Antônio do Potengi, com Margarida da Rocha, filha do capitão Teodósio da Rocha e Antônia de Oliveira, nas presenças do Mestre de Campos Manoel Álvares de Moraes Navarro e de Dona Helena Berenguer, mulher do alferes Pascoal Gomes de Lima. Em 5 de novembro de 1711, foi batizada, na Capela de Santo Antônio do Potengi, Bernardina, filha de José Porrate de  Moraes Castro e de sua mulher Margarida da Rocha, e teve como padrinhos Bonifácio da Rocha e sua irmã Teresa Antônia de Oliveira. Em 3 de março de 1713, foi batizada, na Capela de Santo Antônio da Ribeira do Potengi, Sebastiana, filha do capitão José Porrate de Moraes Castro e Dona Margarida da Rocha, sendo padrinhos o sargento-mor José de Moraes Navarro. Francisca, filha de José Porrate e Margarida, foi batizada na Capela de Santo Antônio, em 14 de abril de 1710, e teve como padrinhos o capitão Damião da Rocha e Ana da Rocha.

Essa filha de José Porrate, de nome Bernardina, acredito que seja Bernardina Josefa de Moraes, casada com Antônio Vaz de Oliveira.

O nome Bernardina Josefa se repete em vários registros, das formas mais diversas, como veremos a seguir: Francisco (da Rocha Bezerra Junior), filho do alferes Francisco da Rocha Bezerra e de Bernardina Josefa de Moraes, neto paterno de Anselmo José de Faria e Mariana da Rocha Bezerra, naturais do Assú, e materno de José de Oliveira Leite e Maria da Assunção de Oliveira, nasceu aos 1 de julho de 1796, e foi batizado na Capela de Santo Antônio do Potengi, aos 14 do dito mês e ano, sendo padrinhos Anselmo José de Faria e sua mulher Mariana da Rocha Bezerra. Francisco da Rocha Bezerra Junior, filho de Francisco da Rocha Bezerra e Bernardina Josefa de Moraes, se casou, na Capela de Santo Antônio do Potengi, aos 10 de outubro de 1817, com Maria Egipciaca de Moraes, filha de Vito Antônio de Moraes Castro e Ana Pedrosa de Moraes, dispensados no 3º grau atingente ao 2º de consanguinidade, sendo testemunhas Vito Antônio de Moraes e Francisco da Rocha Bezerra, casados. A mãe do noivo era primo legítimo da mãe da noiva. Em 26 de julho de 1830, faleceu Ana, com 7 anos, filha Francisco e Maria Egipciaca.

Antônio da Rocha Bezerra, filho de Leonardo Bezerra Cavalcante e Bernardina Josefa de Moraes, se casou, na Matriz,  com Bernardina Josefa de Moraes, filha de Francisco da Rocha Bezerra Junior e Maria Egipciaca de Moraes, em 10 de março de 1840, presentes Joaquim José Pinto e Gonçalo Francisco da Rocha.

Pelo registro a seguir, a Bernardina Josefa, mulher de Francisco da Rocha Bezerra,  era neta da mulher de Antônio Vaz de Oliveira, de mesmo nome.

Tomé, filho legítimo do sargento-mor José de Oliveira Leite e Maria da Assunção de Oliveira, neto paterno de Tomé Leite de Oliveira e Mariana da Assunção, do Recife,  e materno do capitão Antônio Vaz de Oliveira e Bernardina Josefa de Moraes, nasceu aos 26 de dezembro de 1773, e foi batizado, na Capela de Santo Antônio do Potengi, aos 11 de janeiro do ano seguinte, sendo padrinhos o Padre Coadjutor Bonifácio da Rocha Vieira e Dona Margarida da Rocha, filha de Antônio Vaz de Oliveira.

Francisco, filho de Leonardo Bezerra Cavalcante e Bernardina Josefa de Moraes, neto paterno de Antônio Cavalcante e Maria de São José, e materno do capitão Vito Antônio e Ana Pedrosa, sendo padrinhos Antônio Cavalcante, casado, e Ana Pedrosa, por procuração que apresento sua filha Maria Egipciaca de Moraes. A Bernardina Josefa, mulher de Leonardo era também neta de Antônio Vaz de mesmo nome. Observo que dona Bernardina Josefa tinha uma irmã de nome Josefa Bernardina, casada com Manoel de Santo Antônio, como visto em outra parte. Manoel, filho do capitão Leonardo Bezerra Cavalcante e Bernardina Josefa de Moraes, foi batizado aos 2 de fevereiro de 1821, sendo seus padrinhos Antônio Vaz Gondim e Sebastiana Ribeiro de Moraes. Antônio Cavalcante Bezerra e Maria de São José se casaram em 30 de novembro de 1783, na Capela de Nossa Senhora da Soledade, de Aldeia Velha, na presença do tenente-coronel Antônio da Rocha Bezerra e de Manoel João da Silveira. O sargento-mor Manoel Antônio Pimentel de Melo e sua mulher Ana Maria da Conceição foram os pais de Maria de São José, que foi casada com Antônio Cavalcante, natural do Assú, filho legítimo do capitão João Cavalcante Bezerra, natural da Freguesia de Várzea e Dona Josefa Lourença Bezerra, natural do Assú. Antônio e Maria de São José, batizaram, na Capela de Nossa Senhora da Soledade de Aldeia Velha, em 1788, a filha Mariana, que teve como padrinhos o alferes Anselmo José de Faria e sua mulher Mariana da Rocha Bezerra; em 1788, nascia e era batizado na Capela de Santo Antônio do Potengi, Leonardo, filho de Antônio Cavalcante e Maria de São José, tendo como padrinhos Gonçalo Pinheiro Teixeira e Mariana da Rocha.

O alferes Francisco da Rocha Bezerra e sua mulher Bernardina Josefa de Moraes foram padrinhos, em 3 de setembro de 1800, na Igreja de São Gonçalo,  de Maria, nascida aos 15 de agosto do dito ano, filha de Bonifácio José, natural de Ceará Mirim,  e Ana Rosa, natural de São Lourenço de Tejucupapo, neta paterna de Vito Antônio e Maria Egipciaca, de Extremoz, e materno de Roque de Crasto e Ana Maria, naturais de Tejucupapo, moradores em Rodrigo Moleiro.

Ana, com 1 ano de nascida, filha do tenente Manoel Álvares de Moraes e Francisco Antônia Teixeira, brancos, foi batizada, aos 10 de março de 1828, na Capela de Santo Antônio, tendo como padrinhos Inácio Pinto e Dona Bernardina Josefa. Nessa mesma data, mas na Capela de São Gonçalo, o tenente Manoel Álvares de Moraes e Dona Francisca Antônia Teixeira, foram padrinhos de Maria, com 8 dias, filha de Antônio Cavalcante Bezerra e Bernardina Josefa, brancos. Em 3 de janeiro de 1838, nasceu Antônio, filho de Manoel Álvares de Moraes Castro e Francisca Antônia de Moraes Castro, e foi batizado, aos 18 e março do dito ano, sendo padrinhos Antônio Vaz Gondim, solteiro e Francisca de Moraes Castro, casada.

Havia uma Bernarda Josefa que era filha de Francisco Pinheiro Teixeira e Maria da Assunção: em 23 de janeiro de 1828, na Capela de Santo Antônio do Potengi, foi batizado Inácio, filho de Antônio Cavalcante Bezerra e Bernarda Josefa de Almeida, neto paterno de João Cavalcante Bezerra e Maria Madalena, e materno de Francisco Pinheiro Teixeira e Maria da Assunção, sendo padrinhos Francisco Pinheiro Teixeira e Maria Madalena; em 13 de junho de 1830, foi batizado Antônio, nascido em 15 de maio do dito ano, filho de Antônio Cavalcante Bezerra e Bernarda Josefa, e teve como padrinho Inácio Pinto de Almeida e Castro, solteiro.

Mariana, filha de José Silvestre de Moraes, e Angélica Maria de Seabra, fregueses de Extremoz, neta paterna de Sutério da Silva de Carvalho, falecido, e Elena de Moraes Navarro, natural de Olinda, e materna de José Pedro de Vasconcelos, natural de Lisboa, e Mariana da Costa de Azevedo, falecida, foi batizada aos 8 de fevereiro de 1879, sendo padrinhos o ajudante Antônio de Barros Passos Junior, natural de Recife, e sua filha Antônia Joaquina de Barros. José, filho do cabo de esquadra José Silvestre de Moraes Navarro e Angélica Maria de Seabra, nasceu aos 23 de novembro de 1760, e foi batizado, na Matriz, aos 17 de janeiro de 1761, sendo padrinhos o capitão José Pedro e sua filha Ana Francisca; Manoel, filho do cabo de esquadra José Silvestre e Escolástica, neto paterno de Sutério da Silva de Carvalho e Elena de Moraes, e materno de Francisco Barreto, natural de Portugal, e Inácia de Abreu,  foi batizado em casa, aos 17 de janeiro de 1762, e recebeu os santos óleos, aos 31 do dito mês e ano, na Matriz; Francisco, filho do cabo de esquadra de José Silvestre de Moraes e de Escolástica Barreto de Mesquita, neto paterno de Sutério da Silva de Carvalho e Elena de Moraes, de Olinda, e materno de Francisco Barreto de Mesquita, natural de Braga, e Inácia de Abreu, foi batizado aos 24 de abril de 1764, na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, sendo padrinhos o capitão de Infantaria paga Manoel da Silva Vieira e sua mulher Ana Rita. Em 18 de setembro de 1892, nasceu Luzia, filha de Francisco Barreto (deve ser esse que foi batizado em 1764) e Maria Francisca, neta paterna de José Silvestre e Escolástica de tal (Barreto), e materna do sargento Francisco Xavier e Rita Maria, tendo nascido aos 11 de setembro do dito ano, e foram padrinhos o sargento Francisco Xavier e Elena Gomes, casados. Rita Maria da Apresentação, filha de Francisco Barreto de Mesquita e Maria Francisca, se casou, em 21 de agosto de 1821, com José Joaquim de Sousa, filho de Gonçalo José de Sousa e Cosma Maria, moradores na Vila Flor, sendo testemunhas Domingos Barbosa, de São José, e José Inocêncio Pojes, casados.

Um dos registros de casamento do pai de Mariana tem um informação errada sobre o pai: em 2 de dezembro de 1758, na Matriz, José Silvestre, filho de Antônio da Silva de Carvalho, já defunto,  e Elena de Moraes Navarro, se casou com Escolástica Barreto de Mesquita, filha de Francisco Barreto Gavião e Inácia de Abreu de tal, sendo testemunhas Pedro Tavares Romeiro, casado, e o alferes Antônio de Albuquerque e Melo Vasconcelos, solteiro. Inácio, filho de José Inácio de Moraes e Maria Susana de Moraes, neto paterno de José Silvestre de Moraes Navarro e Escolástica Barreto, nasceu e foi batizado, na Capela de São Gonçalo em abril de 1797, sendo padrinhos Francisco Barreto Mesquita e Maria Soares.

Dona Escolástica Barreto de Mesquita, com 40 anos de idade, casada que era com o cabo de esquadra José Silvestre de Moraes, faleceu aos 23 de agosto de 1769. Ela deve ter nascida por volta de 1729.

Vejamos o casamento de um irmão de Escolástica – aos 15 de outubro de 1754, na Capela de Jundiaí, presentes Domingos João Campos e Antônio Teixeira Coelho, ambos casados, se casaram o capitão Faustino Barreto de Andrade, filho do capitão Francisco Barreto e Inácia de Abreu, e Josefa Maria da Silva do Amaral, filha do capitão José Gonçalves da Silva e Antônia Gouveia Coelho, sendo ela natural da Vila do Recife, e moradora na Costa de Panema, da Freguesia do Assú. Nesse mesmo ano, aos 26 de fevereiro, na Capela de Nossa Senhora da Soledade, presentes Manoel da Costa Coimbra e Manoel da Costa Gomes que assinou a rogo de sua mãe Maria do Carmo, se casaram Antônio Dias Moreira, viúvo de Antônia do Santos, e filho de Antônio Dias Moreira e Margarida Nunes, e Brízida Barreto, filha natural do capitão Francisco Barreto e Páscoa Maria Gomes.

Dona Inácia de Abreu, já viúva de Francisco Barreto Gavião, faleceu aos 20 de agosto de 1769, na idade que parecia ter de 70 anos.

Em 2 de novembro de 1822, na Capela de São Gonçalo, presentes Francisco da Rocha Junior e Miguel Avelino, casados, e depois de dispensados do 2º grau por cópula ilícita, se casaram Antônio Barreto de Carvalho, filho de José Inácio de Moraes e Maria Susana de Moraes, e Bernardina Rita da Conceição, filha legítima do capitão José Rebouça de Oliveira e Antônia Joaquina de Barros, falecida.

Lá no Assú - Joaquim, filho de Antônio Barreto de Moraes Navarro e Bernardina Rita da Conceição, nasceu aos 17 de março de 1842, e foi batizado, na Fazenda Sacramento, aos 19 de julho do dito ano, sendo padrinhos Manoel de Melo Montenegro e Maria Beatriz Paes Barreto, casados; Joaquina, filha de Antônio Barreto de Moraes e Bernardina Rita da Conceição, nasceu aos 6 de julho de 1838, e foi batizado aos 7 de outubro do dito anos, na Matriz do Assú, sendo padrinhos o capitão João Pio Lins Pimentel e sua mulher Francisca Ferreira Souto.

No Assú, gente que parece descender de José Inácio – talvez esse novo José Inácio, seja filho do Inácio, aquele que foi batizado em 1770, filho do de José Inácio e Maria Susana -  aos 28 de fevereiro de 1862, no Sítio Santo Antônio, se casaram José Inácio de Moraes Navarro, filho de Inácio Barreto de Moraes Navarro e Cândida de Francisca do Nascimento, e Maria Francisca da Conceição, filha de José Francisco Dantas e Josefa de Mendonça Caldas, sendo testemunhas Octaviano Pereira de Araújo e Antônio Fagundes de Moraes; Cândida, filha de José Inácio de Moraes Barreto e Maria Francisca de Mendonça Caldas, nasceu aos 20 de outubro de 1867, e foi batizada, no Sítio Santo Antônio, aos 25 de novembro do dito ano, sendo padrinhos José Inácio de Moraes Navarro e Jesuína de Mendonça Caldas; 

Ainda, nos registros do Assú: Maria, parda, filha de José de Moraes Navarro e Maria de tal, nasceu e foi batizada no mesmo dia 24 de março de 1844, sendo padrinhos São José e Vicente Maria de Medeiros. Ana, filha de José Moraes Navarro e Maria Bernarda, naturais do Assú, nasceu aos 15 de dezembro de 1830, e foi batizada, aos 6 de janeiro do ano seguinte, no oratório de São José das Oficinas, sendo padrinhos Nossa Senhora do Livramento e o capitão Jerônimo Cabral Pereira de Macedo, casado. Por outro lado, Inácio Barreto de Moraes Navarro e Cândida Francisca do Nascimento, casados, foram padrinhos de Amador, filho de Jerônimo Cabral de Macedo e Maria do Nascimento, no lugar Monte Alegre, em 11 de julho de 1836, tendo nascido em 30 de  março desse dito ano.

Elena de Moraes Navarro, filha natural do sargento-mor José de Moraes Navarro, se casou, em 26 de julho de 1729, na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, com o sargento Sutério da Silva, filho do sargento Antônio da Silva de Carvalho e Susana de Oliveira, presentes Faustino da Silveira, casado, e coronel Fradique Correia da Costa e sua mulher Paula, tendo havido retirada da nubente da casa do seu pai. Registro com partes ilegíveis. João, filho do tenente Antônio da Silva de Carvalho e Francisca Gomes, neto paterno de Sutério da Silva de Carvalho e Elena de Moraes Navarro, de Olinda, e materno de Vitoriano da Frota, natural de Peniche, e Maria Gomes, nasceu aos 14 de novembro de 1769, e foi batizado, na Capela de São Gonçalo, aos 2 de dezembro do dito ano, sendo padrinhos Pascoal Gomes de Lima e  sua mulher Catarina Freire de Amorim.

Maria da Apresentação, filha de Sutério da Silva de Carvalho e Elena de Moraes Navarro, se casou, em 9 de setembro de 1748, na Matriz, com Manoel de Sousa Nunes, filho do sargento-mor João de Sousa Nunes e Margarida de Mendonça, sendo testemunhas o capitão-mor e governador desta Capitania Francisco Xavier de Miranda Henriques e o Reverendo Manoel Pinheiro Teixeira.

Em 23 de janeiro de 1837, em casa do capitão Lourenço José de Moraes, presentes o tenente José Fernandes Carrilho, casado, se casaram Gaspar Rebouça Malheiros, viúvo por falecimento de Rosa Maria Leite de Oliveira, e Umbelina Joaquina Clara de Oliveira, filha do capitão Lourenço José de Moraes Navarro e Maria Joaquina Clara de Oliveira, falecida.

Julião, filho de Vicente Ferreira de Moraes e Mariana da Rocha, foi batizado, na Capela de São Gonçalo, aos 6 de fevereiro de 1814, sendo padrinhos José Moraes Navarro, viúvo, e Maria Egipciaca de Moraes, filha de Vito Antônio.

Joaquim de Moraes Navarro, casado, e Isabel Rodrigues, filha de Isabel Rodrigues Santiago, foram padrinhos em junho de 1769, na Capela de Jundiaí, de Inácia, exposta em casa da dita Isabel Rodrigues Santiago, em 17 de maio do dito ano, a meia noite, achada por uma sua escrava chamada Francisca.

Em 7 de janeiro de 1831, na Capela de São Gonçalo, Maria Bezerra Cavalcante Rocha, filha de Leonardo Bezerra Cavalcante e Bernardina Josefa de Moraes Navarro, se casou, com Gonçalo Francisco da Rocha, morador em Extremoz, filho de Antônio da Rocha Bezerra e Joana Ferreira de Melo, falecidos, tendo havido dispensa de 3º grau atingente aos 2º duplicado, de consanguinidade, presentes o vigário de Extremoz o Reverendo Félix Francisco Correia de Barros, e o comandante de armas Pedro José da Costa Pacheco, casado. Dona Bernardina Josefa, casada com Leonardo Bezerra, faleceu aos 23 de junho de 1833, na idade de 40 anos. Deve ter nascida por volta de 1793.

João Gualberto de Moraes Navarro, se casou, em 12 de novembro de 1859, com Felicidade Perpétua de Moraes Navarro, não sendo nomeados os pais dos nubentes, mas apresenta as testemunhas Iago Francisco Pinheiro e Luiz de França de Carvalho. Assina Bartolomeu da Rocha Fagundes, Vigário Colado.

O capitão-mor desta Capitania, Domingos de Moraes Navarro, foi testemunha, junto com Manoel Rodrigues Santiago, casado, Ana de Macedo, mulher de João Marinho de Carvalho e Maria Madalena, mulher do sargento-mor Hilário de Castro Rocha, em 2 de janeiro de 1730, na Capela de Utinga, do casamento de Lourenço de Araújo Correia, filho de João de Araújo e Maria Lopes, ambos falecidos, do Arcebispado de Braga, e Elena Duarte, filha do capitão Manoel Rodrigues Santiago e Catarina Duarte. Domingos de Moraes Navarro, foi padrinho, junto com Maria Madalena, filha do coronel Gonçalo da Costa Faleiro, de Antônio, filho de Estevão Velho de Melo e sua mulher Joana Ferreira de Melo, batizado, em 19 de abril de 1713, na Capela de Jundiaí. Domingos de Moraes Navarro teve sua nomeação para capitão-mor do Rio Grande do norte, por 3 anos, em 1 de agosto de 1726.

Domingos de Moraes Navarro, capitão de Infantaria que foi de uma das Companhias do 3º Paulista que por ordem de sua Majestade se desvaneceu, ficando reduzida duas Companhias, senta praça de soldado nesta Companhia desde 8 de junho de 1716, conforme registrou Estevão Velho de Melo.

Em Macau, aparece Francisco, filho de Geminiano de Moraes Navarro e Ana Maria dos Prazeres, nascido aos 13 de janeiro de 1859, e batizado, aos 6 de abril do dito ano, na Matriz, sendo padrinhos Antônio José de Oliveira, solteiro, e Maria Eleutéria, casada.