sábado, 16 de novembro de 2019

A estranha declaração do nubente Odilon de Amorim Garcia

Por João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com



Vez por outra encontro curiosidades nos registros da Igreja. De 1875 é  uma declaração do cearense Odilon de Amorim Garcia, que precedeu seu casamento. Não sei o motivo que gerou essa declaração, mas é importante registrar.
Em vista desta declaração do teor seguinte: Filho obediente da Igreja Católica Apostólica Romano em cuja religião nasci e desejo morrer, retiro-me da maçonaria a que fui filiado e constituído em grau dezoito ou de Cavalheiro Rosa Cruz. Nunca vi, li ou ouvi na Loja a que fui filiado a menor cousa contra  a Religião Católica Apostólica Romana, e se alguma cousa há contra ela eu abjuro desde já = Natal, vinte e seis de junho de mil oitocentos e setenta cinco – Odilon de Amorim Garcia – como testemunhas Francisco José da Costa Barros, Padre Antônio d’Oliveira Antunes, Francisco Augusto da Costa Barros.
Na sequência, o registro do seu casamento.
Aos vinte e seis de junho de mil oitocentos e setenta e cinco, o Reverendo Antônio d’Oliveira Antunes, de licença do Coadjutor Pro Pároco desta Freguesia, na presença das testemunhas Doutor Augusto Carlos de Amorim Garcia, Francisco José da Costa Barros e Francisco Amintas da Costa Barros, assistiu ao sacramento matrimonial de Odilon d’Amorim Garcia, filho legítimo de José Gervásio d’Amorim Garcia e Dona Rita Firmina d’Amorim Garcia, com Amélia Antunes de Oliveira, filha legítima de Joaquim Antunes de Oliveira e Dona Ana Garcia Antunes de Oliveira, deu as bençãos nupciais na forma do Rito Romano, sendo o nubente natural da Província, e morador nesta Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação. E para constar este faço. Reverendo José Honório da Silveira Borges, Coadjutor Pro Pároco.