quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Francisco neto de Josefa de Tal, de Angola

Francisco, filho legítimo do Cabo de Esquadra Antonio Francisco de Viveiros e de Maria José, neto por parte paterna de Antonio Baptista Espínola, naturais desta Freguesia e de Francisca do Rosário da Ilha de Sam Miguel, e pela materna de Josefa de Tal, natural de Angola, nasceu a quatorze de julho do ano de mil setecentos e setenta e três, e foi batizada com os santos óleos, na Matriz, de licença minha, pelo padre Coadjutor Bonifácio da Rocha Vieira, aos vinte e dois do dito mês e ano. Foi padrinho o Sacristão Francisco Álvares de Mello; do que mandei lançar este assento em que me assinei. Pantaleão da Costa de Araújo, Vigário do Rio Grande.
Uma irmão de Antonio Francisco era Maria Francisca, segundo aparece em  batismos de 1769 e  de 1770

Sobre Antonio Baptista Espínola encontramos o seguinte assentamento;
Antonio Baptista Espínolla, filho de Sebastião Teixeira, naturais desta Capitania, de idade de trinta anos, pouco mais ou menos, de estatura ordinária, seco de corpo, cara comprida, cabelo anelado, olhos pretos, sobrancelhas quase serradas, senta praça nesta Companhia do capitão Francisco Ribeito Garcia, de soldado raso, saindo de praça de Artilheiro no qual até agora exercitava a doze de abril de 1734, por sua vontade e mandado do Senhor Governdro e Capitão General de Pernambuco, Duarte Sodré Pereira,  e intervençao do Provedor da Fazenda Real e Vedor Geral de Gente de Guerrra, o capitão Domingos da Silveira, com soldo de dois mil quatrocentos réis por mês e por ano vinte oito mil e oitocentos réis; a saber: quinze mil trezentos e sessenta réis em dinheiro e em farda treze mil e quatrocentos e quarenta réis, na forma da ordem de Sua Majestade, registrado n o livro 1] dos registros a p 142. Bento Mousinho
No mesmo documento acima há o seguinte registro: passou a cabo de esquadra desta Companhia por nomeação do capitão Francisco Ribeiro Garcia e intervenção do Vedor Geral da Gente de Guerra Doutro Thimóteio de Brito Quindeiro a 8 de dezembro de 1734.
Passou do presídio desta Capitania a de Pernambuco por ordem do Senhor General Henrique Luis Pereira Freire, em três de Junho de mil setecentos e trinta e oito.

Antonio Baptista faleceu em 1762, como veremos a seguir.
Aos dez de janeiro de mil setecentos e sessenta e dois, faleceu da vida presente, Antonio Baptista Espínola, com todos os sacramentos, de idade de sessenta e tantos anos, com testamento aprovado, e foi sepultado nesta Matriz envolto em hábito de São Francisco, encomendado solenemente pelo Vigário de Extemoz, Francisco de Sousa Nunes, de licença minha, do que mandei lançar este assento em que me assinei. Pantaleão da Costa de Araújo

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