segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Comentários genealógicos

 
Comentários genealógicos
De Gotardo Emerenciano recebo a seguinte correção, relativa ao artigo sobre Manoel Maurício Correa de Sousa: “Felipe, o Gotardo Emerenciano, a que se refere o artigo é o poeta José Gothardo Emerenciano Netto, irmão de Montano, ambos filhos de José Ildefonso Emerenciano, o Professor Zuza. Papai tinha o nome do Professor Zuza. A grafia está errada, não  é Idelfonso e sim Ildefonso, Padroeiro do Porto em Portugal. Gotardo sem TH.”
Bartolomeu Correia, colega de Universidade, manda também suas correções e comentários sobre o referido artigo: “Felipe, fico feliz com seus avanços no intricado labirinto genealógico da Utinga, muito mais complicado que as endogâmicas árvores  angicanas, plantadas em lugar remoto, sem as ramificações causadas pelo entra-e-sai de sobrenomes na alta diversidade das populações litorâneas. Boa Sorte!
Aproveito para corrigir dois lapsos: Idalina Jacinta irmã de José Idelfonso não era minha avó, e sim bisavó.
Uma reforma ortográfica ocorrida nos anos trinta (34 ou 37?) fez com que alguns tabeliães, por excesso de zelo reformista, modificassem até nomes e sobrenomes, passando a grafar CORREIA ao invés de CORRÊA, o mesmo acontecendo com MELO em vez de MELLO. (Essa mudança, aqui-acolá, já ocorria, por via contrária dos tabeliães analfabetos)(rs). Assim, segundo as certidões de nascimento (de antes da dita reforma), meu pai era Mello e minha mãe Corrêa. Eu, nascido depois, já neto-pobre, me chamei Bartolomeu e não Bartholomeu; por isso, sempre brinco, dizendo que Corrêa de Mello é nome nobre e Correia de Melo nome de pobre. (rs) Bartola.”
Outro que manda e-mail é Carlos Alberto. Diz Carlos Alberto lá do Rio de Janeiro:
“Caro Prof. João Felipe da Trindade. Li seu artigo na Internet que me deixou cheio de esperanças.
Meu nome é Carlos Roberto Dantas de Moura e publiquei em 1985 um livro sobre a genealogia dos Ribeiro Dantas, de São José de Mipibu. Estou trabalhando na segunda edição, prevista para o primeiro trimestre de 2009.
Tive oportunidade de consultar na Cúria os livros de Batismos, Casamento e Óbitos de São José de Mipibu, Ceará-Mirim e Natal, onde a família se expandiu.
Mas há lacunas, relatadas por Dom Adelino e citadas por você. A Matriz de São José data de 1762 e os livros sobreviventes são a partir de 1833, com falhas.
Você citou em seus artigos que fotografou dois volumes do RN, salvos em Recife, e que contém apenas batismos. Como fazer para conseguir uma cópia? Estou disposto a arcar com as despesas de reprodução e do correio. Se não houver possibilidade, eu gostaria de consultá-los quando eu for a Natal, em 10 de outubro de 2009.”
Na verdade as cópias não foram fotografadas por mim, mas por Fábio Arruda, auditor do TCU, lá de Alagoas, grande estudioso dos Engenhos do Nordeste e que sempre vai a Recife para colher material do Instituto Histórico de Pernambuco.
Já fiz as cópias e enviei para Carlos Alberto. Documentos dessa natureza não podem ficar guardados. Devem ser divulgados ao máximo para ajudar a reconstituir a História do nosso Rio Grande do Norte.
Em outro e-mail, Carlos Alberto manda mais informações que coloco aqui:
“No artigo que escreveu sobre o Barão de Serra Branca o senhor diz desconhecer três membros da família Ribeiro Dantas, que podem ser facilmente achados no meu livro sobre os Ribeiro Dantas de São José de Mipibu, e que mencionei no e-mail que lhe mandei há pouco.
O padrinho do Barão, Tenente Estevão José Dantas (1772-1852) viveu em São José de Mipibu. Era tio do Barão de Mipibu, Miguel Ribeiro Dantas II. Francisco Ribeiro Dantas (1810-1895) foi Juiz em São José, era filho do Tenente Estevão. Há uma biografia dele em “Bacharéis de Recife e Olinda” conhecido livro de Raimundo Nonato. Outro filho de Estevão foi Miguel Antonio Ribeiro Dantas (1819-1870) fazendeiro, pai de dez filhos, entre eles o Cônego Estevão Ribeiro Dantas (1860-1929, um dos maiores latinistas do estado. Há uma extensa biografia dele, numa Revista do Instituto Histórico de 1929, Vol. XXVI, pg. 345-357, onde Nestor dos Santos Lima escreveu o seu Obituário.”
Entrei em contato com George Avelino Filho, neto de Georgino Avelino. Mandei o comentário que Cassiano Arruda fez nos 50 anos da morte do Senador. Pedi que me mandasse livros e fotografias sobre o senador, inclusive um citado por George Avelino, pai. Recebi o seguinte e-mail de George: “Caro João Felipe, me perdoe o atraso na resposta, mas eu estava viajando. Olha, a informação que eu consegui coletar do meu avô foi o material contido no Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro editado pela FGV. Lá está uma foto dele, mas eu não consegui capturar a imagem. O texto, eu consegui escanear e segue no anexo desse arquivo. O meu pai sabe do seu trabalho? Ele agora é o último filho do vovô que está vivo e tenho certeza de que ele gostaria de entrar em contato com você.”

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