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Uma das filhas do jornalista Pedro Avelino e de sua esposa Maria das Neves Alves de Sousa era Maria Albertina Avelino. Vejamos o seu batismo:
Aos 4 de janeiro de 1888, nesta Matriz, batizei solenemente à Maria, natural desta Freguesia, sendo padrinhos José Francisco Alves de Sousa e sua mulher Maria Ignácia Alves da Silva, nascida a 4 de dezembro de 1887, e filha legítima de Pedro Celestino da Costa Avelino e Maria das Neves Alves Avelino, livres, brasileiros, moradores nesta Freguesia, do que mandei fazer este assento, em que assino. O vigário Felis Alves de Sousa.
Os padrinhos foram os avós, pais de Maria das Neves.
Albertina foi aluna e professora do Colégio Americano, aqui em Natal. O nosso presidente Café Filho, em suas memórias para o Diário da Noite, de 2 de abril de 1958, conta o seguinte episódio:
Aos 4 de janeiro de 1888, nesta Matriz, batizei solenemente à Maria, natural desta Freguesia, sendo padrinhos José Francisco Alves de Sousa e sua mulher Maria Ignácia Alves da Silva, nascida a 4 de dezembro de 1887, e filha legítima de Pedro Celestino da Costa Avelino e Maria das Neves Alves Avelino, livres, brasileiros, moradores nesta Freguesia, do que mandei fazer este assento, em que assino. O vigário Felis Alves de Sousa.
Os padrinhos foram os avós, pais de Maria das Neves.
Albertina foi aluna e professora do Colégio Americano, aqui em Natal. O nosso presidente Café Filho, em suas memórias para o Diário da Noite, de 2 de abril de 1958, conta o seguinte episódio:
Recordo-me de uma visita de grande repercussão, feita ao Colégio Americano. Tratava-se do presidente Afonso Pena. Acabara de ser eleito e realizava uma excursão pelo Norte. Diretores, professores e alunos, todos consideravam uma honra excepcional aquela presença. Promoveu-se uma festa brilhante com Hino Nacional e demais pompas do estilo. Mas verificou-se uma ausência que produziu viva impressão: a de uma professora, Albertina Avelino, irmã do Senador Georgino Avelino, que recusou adesão às homenagens porque seu pai era oposicionista. Meu espírito de menino emocionou-se com aquele exemplo de coragem, numa época e numa província em que as vinganças e perseguições politicas costumavam ser esmagadoras. Ainda hoje, como adulto, ao evocar o episódio, sinto-me tentado a refletir com admiração nas reservas de bravura cívica e resistência política, dispersas pelo interior do país, subsistindo a quaisquer perigo e sacrifício, como que servindo de fontes de inspiração e estímulo para os homens públicos, em hora de desânimo.
O Diário do Natal, de sábado, 9 de novembro de 1907, trazia a seguinte notícia:
Realiza-se hoje a tarde o casamento do ilustre Dr. José Leite Júnior com a gentil e inteligente senhorita Maria Albertina, dileta filha do nosso prezado amigo e confrade - major Pedro Avelino.
O Jornal do Brasil de terça-feira, 10 de agosto de 1943, noticiou o falecimento de Albertina.
Realiza-se hoje a tarde o casamento do ilustre Dr. José Leite Júnior com a gentil e inteligente senhorita Maria Albertina, dileta filha do nosso prezado amigo e confrade - major Pedro Avelino.
O Jornal do Brasil de terça-feira, 10 de agosto de 1943, noticiou o falecimento de Albertina.
Faleceu sábado último em Niterói, onde residira há longos anos e onde (ilegível) se fizera estimar pelos seus inegáveis predicados de inteligência e de coração, a Exma. D. Albertina Avelino Leite, esposa do engenheiro Leite Junior, antigo funcionário da Diretoria de Obras da Prefeitura da capital Fluminense.
A pranteada senhora que desaparece aos 56 anos de idade exerceu por muito tempo o magistério primário no Estado do Rio Grande do Norte, de onde era natural, ali deixando uma valorosa tradição de seus conhecimentos pedagógicos que eram em verdade incomuns, ao par de uma cultura clássica admirável.
Era a Exma. Sra. D. Albertina Avelino Leite mãe da Sra. Maria Antonieta Guimarães, esposa do tenente do Exército Amadeu Queiroz Guimarães e da Srta. Maria Júlia Leite, sendo seus irmãos os Srs. Drs. Georgino Avelino, nosso confrade de imprensa e escrivão da 3ª Vara da Fazenda Pública; Camilo Avelino e D. Isolina Avelino, causando a sua morte profunda consternação nos nossos círculos intelectuais e sociais.
Maria Antonieta (Leite) Guimarães e Amadeu Queiroz Guimarães foram meus bisavós! Agora eu conheço um pouco mais da minha história... Muito obrigado pela publicação da sua pesquisa!
ResponderExcluirFico feliz em saber que a memória de uma família não acabou! Albertina era minha bisavó!
ResponderExcluirFico feliz em saber que a memória de uma família não acabou! Albertina era minha bisavó!
ResponderExcluirQue bom!
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