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Estava em Fortaleza, no dia 6 de junho deste ano de 2013, me preparando para voltar para Natal, quando meu parente Luciano Klein, trineto de Balthazar de Moura e Silva, me telefona dando notícias de duas informações encontradas na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Eram notícias do falecimentos de Balthazar de Moura e Silva, seu trisavô, e o de Maria Martins Ferreira, sua tetravó, que transcrevo para cá.
No jornal "O Paiz", datado de 20 de abril de 1882, estava lá:
Balthazar de Moura e Silva
Maria Martins Ferreira, Comendador Antonio Barroso Fernandes, Henrique de Moura e Silva e Manoel Alves Fernandes, sogra, cunhado, filho e genro do falecido tenente-coronel Balthazar de Moura e Silva, convidam aos seus parentes e amigos para assistirem à missa que por sua alma mandam celebrar na Igreja de São Francisco de Paula, hoje, 20 do corrente, às 9 horas.
No "Jornal do Brasil" de 22 de novembro de 1892, estava o registro:
Maria Martins Ferreira
Antonio Barroso Fernandes e sua mulher Anna Moura Fernandes, Henrique de Moura e Silva e sua mulher Joana Fernandes de Moura, Ana do Carmo Fernandes, Francisca Carolina Fernandes, Emília Fernandes (ausentes) e Maria Fernandes de Moura, Jesuíno Fernandes e sua mulher Izabel Leal Fernandes, transidos da mais acerba dor pelo passamento de sua idolatrada mãe e sogra D. Maria Martins Ferreira, pedem a seus parentes e amigos o piedoso obséquio de acompanhar o saimento do restos mortais da falecida, da casa de sua residência à rua do Senador Dantas nº 40, às 4 horas da tarde de hoje, para o cemitério de São João Baptista.
Por este ato de bondade antecipadamente dá seu eterno reconhecimento.
Com essas informações fui procurar nesses jornais mais detalhes sobre Balthazar e sua sogra Maria Martins. Encontro de início o registro de falecimento de Maria Martins Ferreira, na data de 29 de novembro de 1892
Faleceu ontem, a 9 1/2 horas da noite com 74 anos de idade a Exma. Sra. Dona Maria Martins Ferreira, mãe do Sr. Comendador Antonio Barroso Fernandes.
O enterro será logo às 4 horas da tarde de hoje, saindo o féretro da rua Sen. Dantas, nº 40 para o Cemitério de São João Baptista.
D. Maria Martins Ferreira era filha do Capitão João Martins Ferreira e de Dona Josefa Clara Lessa, moradores na Ilha de Manoel Gonçalves, no Rio Grande do Norte. Pela idade constante no óbito, deve ter nascida por volta de 1818, ano em que a Ilha foi invadida por corsários ingleses, como relatado em outro artigo neste blog. D. Maria Martins, irmã de meu trisavô, Major José Martins Ferreira, era casada com José Joaquim Fernandes.
Sobre seus filhos, encontramos os seguintes registros: Emília nasceu aos 21 de fevereiro de 1860, foi batizada aos 12 de março do mesmo ano, na Matriz de N. S. da Conceição de Macau, tendo como padrinhos tenente João Alves Fernandes e Nossa Senhora; Antônia, nascida aos 19 de maio de 1856, e batizada na Matriz de N. S. da Conceição de Macau ao 6 de julho do mesmo ano tendo como padrinhos Nossa Senhora e Balthazar de Moura e Silva, casado; Josina (faleceu com 3 meses) nascida aos 15 de abril de 1852, e batizada aos 28 de julho do mesmo ano, tendo como padrinhos João Alves Fernandes e Maria Petronilla Fernandes por procuração que apresentou de Ana Sloast da Silva Santiago; Manoel que nasceu aos 16 de março de 1846 e foi batizado aos 10 de maio do mesmo ano, sendo padrinhos José Dias da Silva e sua mulher Thereza Carlota de Jesus, por procuração suas que apresentaram João Martins Ferreira e Josefa Clara Lessa.
João Alves Fernandes, filho de José Joaquim Fernandes e Maria Martins Ferreira casou em Macau, aos 25 de agosto de 1856, com Maria Rosa Fernandes, filha de Manoel Antonio Fernandes e Maria Martins de Pureza, tendo como testemunhas Manoel Antonio Fernandes Junior, solteiro e Balthazar de Moura e Silva; Manoel Alves Fernandes, casou na casa de Balthazar de Moura e Silva, aos 27 de julho de 1879, com Ana Rosa de Moura e Silva, filha de Balthazar de Moura e Silva e Dona Josefa Martins de Sousa, sua primeira esposa, tendo como testemunhas Carlos Antonio de Araújo e Braz Marcolino de Andrade Mello. Houve dispensa de 3º grau atingente ao segundo de consanguinidade. Manoel era primo legítimo de Josefa Martins de Sousa, mãe de Anna Rosa.
Não encontrei o registro de batismo de Antonio Barroso Fernandes. Na Hemeroteca da Biblioteca Nacional, vejo que ele era comerciante, tendo atividades nos Banco de Crédito Mercantil, no Banco Emissor de Pernambuco e na Companhia Manufatura Cruzeiro do Sul, entre outras.
Um filho de mesmo nome do Comendador, Antonio Barroso Fernandes Filho, era diplomata e faleceu jovem, com a idade de 36 anos, em 1930. Sua morte foi por afogamento no mar, pois não sabia nadar. Deixou um filho de nome Manoel. Era cunhado do Senador Joaquim Murtinho e seu féretro saiu da residência de outro cunhado Jorge Murtinho. Antonio tinha estudado humanidades no Colégio Pedro II e concluiu Direito no Rio de Janeiro, em 1913, sendo diplomado em 1915. Em outro registro da Hemeroteca o jovem Antonio Barrosos Fernandes Filho aparece se habilitando para casar com Violeta de Lourdes Pinheiro da Cunha.
Outra notícia de falecimento, nos jornais da Hemeroteca, dá conta que o diplomata era neto de Maria Joaquina Bastos de Mattos. Na relação apareciam ainda, Maria Magdalena, Elza Barroso Fernandes, Carlos Alberto de Araújo e João José de Macedo. Esse sobrenome Barroso no nome de Antonio não sei de onde surgiu, pois não aparece no nome dos pais do Comendador.
Quanto ao português Balthazar de Moura e Silva, lembramos que fizemos dois artigos que foram postado neste mesmo blog. Ele foi casado, primeiramente, com Josefa Martins de Sousa, que faleceu em 1854, com apenas 25 anos. Ela era filha de Antonio Joaquim de Sousa e Thomasia Martins Ferreira, irmã de Dona Maria Martins Ferreira. Depois, Batlhazar casou com Maria Petronila Fernandes, filha de Dona Maria Martins Ferreira e José Joaquim Fernandes.
Entre os filhos de Balthazar, citamos dois: Henrique de Moura e Silva, filho de Balthazar e de Josefa Martins de Sousa, nasceu aos 3 de junho de 1847, e foi batizado na Igreja de Macau, aos 16 de outubro do mesmo ano, sendo padrinhos José Antonio de Sousa, por procuração que apresentou de Henrique José Coimbra, e Maria Martins de Sousa; e Ildefonso filho de Balthazar de Moura e Silva e Maria Fernandes da Silva, nasceu aos 7 de novembro de 1860 e foi batizado aos 1 de fevereiro de 1861, tendo como padrinho João Alves Fernandes com procuração de José Joaquim Fernandes
Sobre seus filhos, encontramos os seguintes registros: Emília nasceu aos 21 de fevereiro de 1860, foi batizada aos 12 de março do mesmo ano, na Matriz de N. S. da Conceição de Macau, tendo como padrinhos tenente João Alves Fernandes e Nossa Senhora; Antônia, nascida aos 19 de maio de 1856, e batizada na Matriz de N. S. da Conceição de Macau ao 6 de julho do mesmo ano tendo como padrinhos Nossa Senhora e Balthazar de Moura e Silva, casado; Josina (faleceu com 3 meses) nascida aos 15 de abril de 1852, e batizada aos 28 de julho do mesmo ano, tendo como padrinhos João Alves Fernandes e Maria Petronilla Fernandes por procuração que apresentou de Ana Sloast da Silva Santiago; Manoel que nasceu aos 16 de março de 1846 e foi batizado aos 10 de maio do mesmo ano, sendo padrinhos José Dias da Silva e sua mulher Thereza Carlota de Jesus, por procuração suas que apresentaram João Martins Ferreira e Josefa Clara Lessa.
João Alves Fernandes, filho de José Joaquim Fernandes e Maria Martins Ferreira casou em Macau, aos 25 de agosto de 1856, com Maria Rosa Fernandes, filha de Manoel Antonio Fernandes e Maria Martins de Pureza, tendo como testemunhas Manoel Antonio Fernandes Junior, solteiro e Balthazar de Moura e Silva; Manoel Alves Fernandes, casou na casa de Balthazar de Moura e Silva, aos 27 de julho de 1879, com Ana Rosa de Moura e Silva, filha de Balthazar de Moura e Silva e Dona Josefa Martins de Sousa, sua primeira esposa, tendo como testemunhas Carlos Antonio de Araújo e Braz Marcolino de Andrade Mello. Houve dispensa de 3º grau atingente ao segundo de consanguinidade. Manoel era primo legítimo de Josefa Martins de Sousa, mãe de Anna Rosa.
Não encontrei o registro de batismo de Antonio Barroso Fernandes. Na Hemeroteca da Biblioteca Nacional, vejo que ele era comerciante, tendo atividades nos Banco de Crédito Mercantil, no Banco Emissor de Pernambuco e na Companhia Manufatura Cruzeiro do Sul, entre outras.
Um filho de mesmo nome do Comendador, Antonio Barroso Fernandes Filho, era diplomata e faleceu jovem, com a idade de 36 anos, em 1930. Sua morte foi por afogamento no mar, pois não sabia nadar. Deixou um filho de nome Manoel. Era cunhado do Senador Joaquim Murtinho e seu féretro saiu da residência de outro cunhado Jorge Murtinho. Antonio tinha estudado humanidades no Colégio Pedro II e concluiu Direito no Rio de Janeiro, em 1913, sendo diplomado em 1915. Em outro registro da Hemeroteca o jovem Antonio Barrosos Fernandes Filho aparece se habilitando para casar com Violeta de Lourdes Pinheiro da Cunha.
Outra notícia de falecimento, nos jornais da Hemeroteca, dá conta que o diplomata era neto de Maria Joaquina Bastos de Mattos. Na relação apareciam ainda, Maria Magdalena, Elza Barroso Fernandes, Carlos Alberto de Araújo e João José de Macedo. Esse sobrenome Barroso no nome de Antonio não sei de onde surgiu, pois não aparece no nome dos pais do Comendador.
Quanto ao português Balthazar de Moura e Silva, lembramos que fizemos dois artigos que foram postado neste mesmo blog. Ele foi casado, primeiramente, com Josefa Martins de Sousa, que faleceu em 1854, com apenas 25 anos. Ela era filha de Antonio Joaquim de Sousa e Thomasia Martins Ferreira, irmã de Dona Maria Martins Ferreira. Depois, Batlhazar casou com Maria Petronila Fernandes, filha de Dona Maria Martins Ferreira e José Joaquim Fernandes.
Entre os filhos de Balthazar, citamos dois: Henrique de Moura e Silva, filho de Balthazar e de Josefa Martins de Sousa, nasceu aos 3 de junho de 1847, e foi batizado na Igreja de Macau, aos 16 de outubro do mesmo ano, sendo padrinhos José Antonio de Sousa, por procuração que apresentou de Henrique José Coimbra, e Maria Martins de Sousa; e Ildefonso filho de Balthazar de Moura e Silva e Maria Fernandes da Silva, nasceu aos 7 de novembro de 1860 e foi batizado aos 1 de fevereiro de 1861, tendo como padrinho João Alves Fernandes com procuração de José Joaquim Fernandes
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