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quarta-feira, 15 de junho de 2011

As recomendações do Cônego Fernandes

As recomendações do Cônego Fernandes
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor de Matemática da UFRN e membro do INRG
São muitas as dificuldades que se apresentam para os pesquisadores genealógicos. Entre elas podemos citar a forma como os registros da Igreja Católica eram feitos. Em muitos desses registros faltavam informações importantes como, por exemplo, nos casamentos, onde algumas vezes ocultavam os nomes dos pais dos nubentes, a relação de parentesco entre as testemunhas, o grau explícito de consanguinidade, e até o nome completo dos personagens que estavam no documento. Tais situações eram corrigidas pelo padre visitador,  que fazia algumas recomendações, após fazer uma vistoria no livro de registros.
Há uma pasta de registros relativos à Freguesia de Angicos, na Cúria, onde dentro se acham misturados, desordenadamente, óbitos, casamentos e batismos. Acredito que foram folhas que se soltaram dos livros respectivos e juntaram em uma pasta para não se perder. Foi nessa pasta que encontrei o registro de casamento de João Felippe da Trindade, um exemplo daquilo do que estou falando acima. Vejamos com foi feito o dito registro.
Aos 8 de janeiro de 1851 as trez óras da tarde, n'esta Matriz, uni e abençoei em Matr.o os C.es meus Freg.es João Felippe da Trindade, e Fran.ca Ritta da C.ta, br.cos, servatis ex more servandis: e presentes as testem.as  Alexandre Fran.co d'Az.o Costa, e Gonçalo J.e Barbosa: do que faço este ass.o emq' ass.o Felis Alves de Sousa Vig.o Collado de Angicos.
No documento acima, além do excesso de abreviaturas, não constava o nome dos pais dos nubentes. Somente através de outros documentos se descobre o nome completo dos personagens desse registro e outras informações. O nome completo da nubente era Francisca Ritta Xavier da Costa. Ela era filha de Miguel Francisco da Costa Machado e Anna Barbosa da Conceição. Gonçalo José Barbosa, que aparece como testemunha, era tio da noiva por ser irmão de Miguel Francisco da Costa Machado. Alexandre Francisco de Azevedo Costa era cunhado do noivo, pois era casado com Michaela Francisca da Trindade, irmã do noivo. Eram os pais de João Felippe e Michaela, o casal João Miguel da Trindade e Rosa Maria da Conceição.
Outro documento de 1850 é mais um exemplo contendo muitas abreviaturas.
Aos 28 de 9br.o de 1850, pelas 4 óras da tarde, na Fazenda das Cassimbas de Vianna, na Freg.a do Assú, forão unidos e abençoados em Matr.o de m.a l.ça, pelo R.do Silvr.o Bizrr.a de Men.es os C.es meus Freg.es Manoel Miz (tinha um til em cima do z) Ferr.a e Prudencia M.a Teixr.a br.cos servatis ex more servandis: Forão test.as José Miz Ferr.a e João Gomes Carnr.o: do que faço este acento emq' ass.o Felis Alz de Sz.a Vigario Collado de Ang.cos.
Até hoje, não foi possível descobrir o nome dos pais de Prudencia Maria Teixeira. Nos registros posteriores seu nome passa a ser escrito Prudencia Teixeira Martins. Quanto ao nubente Manoel Martins Ferreira, a partir de outros registros, deduzimos que era filho do Major José Martins Ferreira e Delfina Maria dos Prazeres (ou da Conceição). Outro detalhe que poderia confundir qualquer pesquisador é que em registros posteriores, onde aparece como pai ou padrinho, o nome dele era escrito Manoel José Martins. O mesmo aconteceu com um irmão dele de nome João Martins Ferreira, pois nos registros posteriores ao casamento, aparece como João Alves Martins. Ambos eram irmãos de José Alves Martins, ascendente dos Alves, de Angicos e dos Fernandes de Santana do Matos. Uma irmã deles de nome Josefa Martins Ferreira foi batizada na Ilha de Manoel Gonçalves.
Em uma das páginas da pasta encontramos um registro de casamento com letra legível e sem abreviaturas, exceto na assinatura de uma das testemunhas:
Aos trinta e hum, digo, aos sete dias do mez de janeiro de mil oitocentos e cincoenta e trez, pelas oito horas da manhã, nesta Matriz do Glorioso São José da Villa de Angicos, tendo precedido Dispensa de affinidade ilícita, as Canonicas Denunicações, sem impedimento, Confissão, Comunhão, e exame de Doutrina Christã, em minha presença, e das Testimunhas João Lins Teixeira de Souza, e Manoel José Martins Ferreira, cazados, moradores na Freguezia da Cidade do Assú, se receberão em Matrimonio por palavras de presente, e tiverão as Benções Nupciaes os meos Paroquianos Timotheo e Rita, crioula, escravos; elle de João Gomes Carneiro; ella, de João Teixeira de Sousa, cazados , e moradores nesta Freguezia, do que para constar mandei lavrar este Termo, que com as ditas Testimunhas assigno. O Vigário Felis Alves de Souza. João Lins Teixeira de Sousa = Manoel José Miz Ferrª.
Na sequencia desse registro, há o visto do visitador (ele mesmos usando de abreviaturas nas suas instruções), nos seguintes termos: Visto em Visita da Freg.ª: Não use de abreviaturas nas escripturação dos Assentos; fica pª. exemplificar este ultimo Assento, pelo qual em tudo se deva regular. Vª de Angicos, 12 de 7bro. De 1853, Conego Fernandes, Viz.or.
Na sequencia outro registro obedecendo ao modelo deixado pelo Cônego Fernandes, no dia seguinte a sua observação.
Aos treze dias do mez de Setembro de mil oitocentos e cincoenta e trez, e pelas cinco horas da tarde, nesta Matriz de São Jozé de Angicos, tendo precedido Dispensa de sanguinidade, as Canonicas Denunciações, sem impedimento, Confissão, e exame de Doutrina Christã, em presença do Reverendo Francisco Justino Pereira de Brito, de minha licença, e das Testimunhas Francisco das Chagas e Azevêdo, e Souza, e José Theodoro de Souza Pinheiro, casados, moradores nesta mesma Freguezia, se unirão em Matrimonio por palavras de presente, e receberão as Benções Nupciaes, os meos Paroquianos Manoel Virgulino  Silvano de Azevêdo, e Anna Martins dos Santos, naturaes, e moradores nesta Freguezia, filhos legítimos: elle, de Francisco Lopes Viégas, e de Maria Josefa; e ella, de Antonio Pereira Pinto, já fellecido, e de Antonia Martins dos Santos; do que para constar mandei fazer este Termo que com as ditas Testimunhas assigno. O Vigário Felis Alves de Souza. Francisco das Chagas e Azevedo = Joze Theodoro de Souza Pinheiro.
Esses documentos que a cada escrituração modifica a grafia das palavras e subtrai sobrenomes ou os nomes dos pais dos nubentes se transformam em árduos obstáculos para o genealogista.

Fazenda das Cacimbas do Vianna

Vista em frente a entrada para Cacimbas do Vianna, em Porto  do Mangue
Fazenda das Cacimbas do Vianna, 1810
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor de Matemática da UFRN e membro do INRG
Hoje, vamos tratar, aqui, de uma outra fazenda que fazia parte do inventário de Domingos Affonso Ferreira e de sua esposa Dona Maria Theodora, cuja descrição foi feita, em 1810,  pelo procurador inventariante José Álvares Lessa. Em vários artigos já tratamos dessa fazenda, da qual tenho interesse, pois foi lá que nasceu minha avó Maria Josefina Martins Ferreira (mãe Sinhá). Cacimbas do Vianna que fazia parte do Assu, hoje, com as sucessivas divisões dos municípios do Rio Grande do Norte, faz parte de Porto do Mangue. Nos registros que encontramos, seu nome aparece de várias formas; Fazenda Cacimbas do Vianna, Sítio das Cacimbas, praia das Cacimbas e além do Sitio das Mercês na Fazenda Cacimbas do Vianna.
 Eram seis léguas de terras da Propriedade da dita Fazenda de gados, denominada Cacimbas do Vianna, as quais parte ao norte com terras das Fazendas Entradas, e Morro Branco; ao sul com a Barra do Rio dos Cavalos, ao nascente com o mar oceano e ao poente com terras do Arraial: as quais seis léguas de ditas terras houve por compra a Francisca Rosa da Fonseca, o falecido Domingos Affonso Ferreira e seu genro e sócio e, constituinte dele, procurador inventariante, o Coronel Bento José da Costa, por escritura pública das Notas de Francisco Gomes da Fonseca, Tabelião da Vila de Santo Antonio do Recife de Pernambuco; as quais seis léguas de terras da dita Fazenda de Cacimbas do Vianna foram vistas e avaliadas pelos avaliadores com casa, e currais da mesma fazenda por preço e quantia de dois contos de réis com suas pesqueiras na costa do mar.
Havia na dita Fazenda, entre outras criações: 200 cabras, 360 cabeças de ovelhas, 31 éguas novas, 14 cavalos de fábrica, 100 bezerras, 80 bezerros, 150 garrotas, 750 vacas e 4 bois de carro. Havia, ainda, na Fazenda um oratório com três imagens pequenas, no valor total de 10 mil réis.
Enquanto o ferro da Fazenda Amargoso era um F seguido de um c, a de Cacimbas do Vianna era uma Cruz.
O registro de casamento mais antigo que encontrei, datado de 25 de julho de 1824, foi de Antonio Gomes da Motta e Aldonsa Maria de Jesus; ele com 24 anos e filho de João Gomes da Motta e Izabel Maria de Sousa, e ela, com 16 anos, filha de Francisco Bernardo de Sousa e Joanna Lopes de Mendonça. Foram testemunhas João Martins Ferreira e João Baptista de Oliveira. João Martins Ferreira, antigo morador da Ilha de Manoel Gonçalves, foi administrador das terras do Coronel Bento José da Costa.
Em dezesseis de novembro de mil oitocentos e trinta e um, o pároco do Assu, Joaquim José de Santa Anna, batizou na Fazenda das Cacimbas de Vianna Jeronima, filha de João José Nepomuceno e Antonia Joanna, naturais do Assu, nascida aos trinta e um de outubro de mil oitocentos e trinta e um, tendo como padrinhos Ricardo Cardoso e Maria Esperança, ambos solteiros e do Assu.
Outro registro de casamento, na Fazenda Cacimbas do Vianna, foi o de Joaquim Teixeira de Sousa e Josefa Lopes Viégas, em 19/11/1855. O nubente era da freguesia de Angicos e a nubente da freguesia do Assu. Foram testemunhas Antonio Lopes Viégas Junior e João Lins Teixeira de Sousa, casados. João Lins Teixeira de Sousa casou com Izabel Felippina Lopes Viégas, no Sítio Saco, eram pais de Antonio, nascido em 31/03/1852, e batizado no Sitio das Cacimbas, em 15/11/1852, tendo como padrinhos Francisco Antonio Teixeira e Anna Joaquina Teixeira de Sousa (esposa de João Gomes Carneiro de Mello). Nesse mesmo dia e lugar, foi batizado Anna, filha de Manoel José de Sousa e Cosma Maria da Conceição, nascida em 4/05/1852, tendo como padrinhos Francisco Lins Wanderley e Anna Maria Wanderley, casados. Manoel José de Sousa e Cosma Maria da Conceição eram os pais de João Teixeira de Sousa, que nasceu em Cacimbas do Viana, e depois foi viver em Macau, conforme consta no livro 1º Centenário da Ordenação Sacerdotal do Monsenhor Joaquim Honório da Silveira. Manoel e Cosma contraíram núpcias em 24/02/1848, na Fazenda das Cacimbas do Vianna.
Em outros artigos já tivemos oportunidade de transcrever outros registros ocorridos na Fazenda Cacimbas do Vianna, principalmente da Família Martins Ferreira, que inicialmente vivia na Ilha de Manoel Gonçalves, deslocou-se, posteriormente, para Macau, por conta da submersão da dita ilha, e por último para aquela localidade, principalmente os descendentes do Major José Martins Ferreira. Uma parte da família depois foi para Santana do Mattos e Angicos, e outra parte não sei que destino tomou, pois não encontramos outros registros da dita família. Minha avó Maria Josefina Martins Ferreira, filha de Francisco Martins Ferreira, casou com Miguel Francisco da Trindade de Angicos; Josefina Emilia Alves Martins, filha de José Alves Martins, casou com Absalão Fernandes da Silva Bacilon, avós de Aristófanes Fernandes e Aluizio Alves; Encontramos os descendentes de Militão Alves Martins, irmão de Josefina Emília, em Lages, Acari, Cruzeta e Natal. Um outro irmão de Josefina Emilia era Delfino Alves Martins que agora estamos recuperando informações sobre sua descendência através de sua bisneta Noélia Agripino de Castro. Não localizamos até agora, os descendentes contemporâneos, de Manoel José Martins, Joaquim José Martins Ferreira e Josefa Martins Ferreira, os dois primeiros casaram na Fazenda das Cacimbas do Vianna. Josefa foi casada com o português Manoel Alves da Silva.

Fazenda do Amargoso, 1810

Fazenda do Amargoso, 1810
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor de Matemática da UFRN e membro do INRG
A capitania do Rio Grande sempre teve vocação para a pecuária. Desde há muito tempo que abastecia o Nordeste com animais para os engenhos e para o abate. Tivemos, lá no Assu, a povoação de Oficinas onde se produzia charque. Fazendeiros de todo o Nordeste requeriam terras na nossa província para suas criações. Domingos Affonso Ferreira e seu genro Bento José da Costa, dois ricos portugueses, moradores no Recife, tinham várias fazendas no Rio Grande do Norte. Já descrevemos, em outro artigo, as ilhas que pertenciam aos dois e foram inventariadas, após a morte do primeiro, em 1804. Hoje falaremos de uma dessas fazendas.
José Álvares Lessa, morador na Ilha de Manoel Gonçalves, procurador inventariante do Coronel Bento José da Costa, em 1810, disse haver mais pertencente ao casal Domingos Affonso Ferreira e Anna Maria Theodora, lá no Sertão do Assu, além das Ilhas já descritas em outros artigos. No título de terras da Fazenda do Amargoso fez a seguinte descrição.
A Fazenda do Amargoso tem três léguas de terras que partem ao nascente com as sobras de terras do Mangue Seco; ao poente com Aroeiras; ao norte com terras da Fazenda Conceição; e ao sul com terras de Águas Novas: e mais três léguas de data das sobras das terras entre Amargoso, e Curralinho; as quais hoje servem de logradouro a dita Fazenda do Amargoso: e também mais toda a terra, que se achar da dita Fazenda da Conceição anexa a da Fazenda Amargoso, a qual parte ao nascente com o Mangue Seco, ao sul com terras do Amargoso; ao norte com a Cambôa dos Barcos; ao poente com o Rio da Barra do Amargoso, a qual terra da Fazenda da Conceição, hoje em dia, serve de logradouro pelo inverno à sobredita Fazenda do Amargoso; as quais todas ditas terras, disse o dito procurador inventariante, houve por compra feita a Francisca Rosa da Fonseca, Domingos Affonso Ferreira, e seu genro e sócio o Coronel Bento José da Costa por escritura pública nas Notas de Francisco Gomes da Fonseca, Tabelião das Vilas de Santo Antonio do Recife, as quais três  léguas de terras da Fazenda do Amargoso;  outras três léguas de sobras; e todas as da Fazenda Conceição, adjacentes e anexas as do Amargoso foram vistas e avaliadas pelos avaliadores, por junto,  por preço e quantia de um conto de réis.
Entre outras criações, havia nessa fazenda, no ano de 1810, 4 bois de carros, 25 bois de lotes, 30 novilhos, 100 garrotes, 50 bezerros novos, 500 vacas, 30 novilhas, 100 garrotas, 60 bezerras, 24 cavalos de fábrica, 1 cavalo pai de éguas, 25 éguas novas e 100 cabras.
 Um dos registros de casamento que encontrei foi de Manuel Luis, filho legítimo de Luiz, escravo da casa do finado Bento José da Costa, que morava na Fazenda Amargoso, testemunhado por Theodoro de Sousa Pinheiro e Matheus da Rocha Bezerra (avô do jornalista Pedro Avelino).
Um dos moradores dessa Fazenda foi o Capitão Francisco Trajano Xavier da Cunha, primeiro Juiz de Paz de Macau. Francisco Trajano era da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação da cidade do Natal, e foi primeiramente casado com Dona Marianna Ignácia Teixeira (em outro documento Maria Ignácia Fernandes Pimenta), que veio a falecer em 3 de julho de 1826, em São Gonçalo. Em 24 de novembro de 1829, no Oratório das Oficinas, ele, viúvo, casou com sua prima (3º grau de consanguinidade) Senhorinha Clara dos Anjos, filha de Carlos José de Sousa e Manoella Archangela dos Anjos. Uma das testemunhas foi Manoel da Rocha Bezerra que era casado com Josefa Jacinta, uma irmã de Dona Senhorinha. Manoel era irmão do Professor Matheus da Rocha Bezerra, citado acima, ambos filhos de Balthazar da Rocha Bezerra e Josefa Maria da Silva (ou Josefa Barbosa da Silva).
Na área compreendida no entorno da Fazenda Amargoso, em 1839, houve uma audiência de conciliação, na casa do Juiz de Paz substituto, André de Sousa Miranda, por conta de uma disputa das sobras denominadas Canafístula, da data de Curralinho e Águas Novas, tendo como autores os Capitães Francisco Trajano Xavier da Cunha, Jacintho João da Ora, José Pedro da Silveira, e o tenente-coronel João Marques de Carvalho, e como réus o capitão João Martins Ferreira e sua mulher dona Josefa Clara Lessa. João Martins e Josefa Clara tinham sido padrinhos, em 16 de setembro de 1834, de José, filho de Francisco Trajano e Senhorinha, sendo que a madrinha foi representada por Antonia Bernarda Achyoles, uma irmã de Senhorinha. Antonia foi casada com um filho de Alexandre José Pereira, que em 1818 era comandante do degredo da Ilha de Manoel Gonçalves.
Em 1843, André de Sousa Miranda foi padrinho de Thereza, filha de Francisco Trajano, junto com Maria Ludovina de Sousa, esta por procuração de Joaquina Maria da Transfiguração.
Joanna, filha de Francisco Trajano e Senhorinha, foi batizada em 1845, no sitio Amargoso, tendo como padrinhos Leandro Gomes de Miranda e Leonor Ferreira Barbosa por procuração que apresentaram Francisco Xavier da Cunha (mesmo nome do pai de Francisco Trajano) e Maria Ludovina de Miranda. Nessa mesma data, e no mesmo sitio Amargoso, foi batizada Cândida, filha de Francisco Xavier da Cunha e Maria Ludovina de Miranda, tendo como padrinhos Francisco Trajano e Senhorinha.