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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Antonio, filho do tenente Antonio Cardoso Batalha

No postagem anterior, está o casamento do tenente Antonio Batalha Cardoso com Anna Maria da Apresentação. Nesta, fizemos a transcrição do casamento do filho do tenente, de mesmo nome.
Aos vinte de agosto do ano de mil setecentos e setenta e dois, às oito horas do dia, corridos os banhos, juxta trindentinum, sem impedimento algum até a hora do seu recebimento, em minha presença, e das testemunhas abaixo assinadas, o capitão João Luis Pereira, solteiro, e o capitão Francisco Pinheiro Teixeira, homem casado, e morador nesta cidade, se casaram com palavras de presente, Antonio Cardoso Batalha, filho legítimo de Antonio Cardoso Batalha, e Anna Maria da Apresentação, e Luiza Antonia, filha legítima do Alferes Bernardo Pinheiro Teixeira e Damásia Gomes, todos naturais desta Freguesia, e logo receberam as bençãos na forma do Ritual Romano, do que mandei lançar este assento em  que me assinei. Pantaleão da Costa de Araújo, vigário do Rio Grande.

O casal acima teve um filho de nome Bernardo, possivelmente homenageando o avô, que transcrevo para cá.
Bernardo, filho legítimo de Antonio Cardoso Batalha, e de Luiza Antonia, neto por parte paterna de Antonio Cardoso Batalha, e de Anna Maria da Apresentação, e pelo materno de Bernardo Rodrigues Pinheiro, e Damásia de Freitas, todos naturais desta Freguesia, nasceu aos vinte de maio do ano de mil setecentos e setenta e três, e foi batizado com os Santos Óleos, de licença minha, nesta Matriz, pelo Padre Miguel Pinheiro Teixeira, aos vinte e sete de junho do dito ano; foram padrinhos o capitão Francisco Pinheiro Teixeira, e sua filha Joanna Ferreira; do que mandei lançar este assento em que me assinei. Pantaleão da Costa de Araújo.

Mas Bernardo não sobreviveu muito tempo, pois, faleceu no ano seguinte como podemos observar pelo óbito do mesmo.
Aos cinco de outubro do ano de mil setecentos e setenta e quatro, faleceu Bernardo, filho de Antonio Cardoso Batalha e de Luiza Antonia, de idade de um ano e quatro meses, e foi sepultado nesta Matriz, envolto em tafetá azul, e encomendado de licença minha pelo padre Coadjutor Bernadro da Rocha Vieira, do que mandei lançar este assento, em que me assinei. Pantaleão da Costa de Araújo, vigário do Rio Grande.

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