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domingo, 27 de janeiro de 2019

Uma suposta descendência de João Lostau de Navarro

Por João Felipe da Trindade


Em uma das suas “Actas Diurnas”, constante do “Livro das Velhas Figuras”, escreveu Câmara Cascudo: Resta informar que a família Alustau Navarro continua vivendo. Existem os descendentes de João Lostau Navarro. Conheço pessoalmente o neto, em linha reta desse primitivo colonizador do litoral norte-rio-grandense. É o sr. Cândido Freire de Alustau Navarro, nascido em Papari, a 13 de agosto de 1856, numa quarta-feira, segundo me disse. Todos os seus descendentes foram octogenários e nonagenários. Seu pai, o professor Manuel Laurentino Freire de Alustau Navarro, aposentado, como mestre de Letras Primárias em 28 de outubro de 1870, faleceu em Papari, com 84 anos, a 15 de novembro de 1899. Com elogio, a ele se refere dona Isabel Gondim. Esse professor era filho de Antônio Freire de Amorim Navarro, este de Manoel Pereira da Costa Guimarães, e este do próprio João de Alustau Navarro, que era, pela família, julgado holandês, sem nenhuma razão, como se vê, vítima dos próprios invasores.

Encontro o registro de casamento do Professor Manoel Laurentino, do qual extraio os dados a seguir: aos 13 de dezembro de 1846, em casa de Dona Angelina Rosa da Natividade, na Paróquia de Papari, presentes Luiz Freire de Amorim, casado, e Basílio Freire de Alustau Navarro, solteiro, se casaram Manoel Laurentino Freire de Alustau Navarro, filho de Antônio Freire de Amorim Navarro e de Vicência Gomes da Silva Torres, e Maria Petronila Torres, filha de Matias Fernandes Torres, falecido, e Angelina Rosa da Natividade, ambos os nubentes brancos e naturais de Papari, tendo havido dispensa de consanguinidade no 2º e 3º graus.

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